XXII Fórum da Liberdade
Semana passada, a cidadania teve um dos mais importantes eventos do ano fora do eixo Rio-São Paulo-Brasília.
Em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, foi realizado o XXII Fórum da Liberdade, um evento idealizado e organizado pelo Instituto de Estudos Empresariais, o IEE. Dedicado a grandes empresários, profissionais liberais, políticos, formadores de opinião, professores, estudantes e representantes dos meios de comunicação, o Fórum da Liberdade deste ano contou com presenças importantes na América Latina, como o ex-presidente do México Vicente Fox, que fez a palestra de abertura do evento. Outros participantes dedicados ao tema da liberdade foram o empresário Salim Mattar, Alberto Carlos Almeida, Bolívar Lamounier, Demétrio Magnoli, Ruth Richardson, dentre outros.
No evento da semana passada, foram divulgados dois estudos internacionais que refletem algumas preocupações em relação ao próprio tema do Fórum, a Cultura da Liberdade.
Tanto no Índice de Liberdade Econômica quanto no Índice Internacional de Direitos de Propriedade, o Brasil mais uma vez não fez bonito. No primeiro é medida a facilidade com que se consegue começar um negócio, escolher um emprego ou tomar dinheiro emprestado, por exemplo. O segundo avalia o grau de proteção à propriedade privada, inclusive intelectual. Nas duas listagens o Brasil caiu de posição. Ocupa agora a centésima quinta posição, no Índice de Liberdade Econômica, ficando atrás de nações mais pobres e com mais problemas internos, como o Paquistão, Líbano, Uganda, Albânia e outras. Mais uma vez, encabeçam o ranking os tigres asiáticos Hong Kong e Cingapura. E, no ìndice de Direitos de Propriedade, ocupamos apenas o 70º lugar, também atrás de países menos favorecidos como a Croácia, El Salvador, Mali ou Colômbia, por exemplo. Na ponta, os países que também ocupam o topo das listagens de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): Finlândia, Noruega e Dinamarca.
Como o ex-presidente mexicano Vicente Foz afirmou em sua palestra de abertura no Fórum da Liberdade, “A democracia, a liberdade e a economia do mercado são os pilares para a construção de uma economia próspera”>. Infelizmente, pelo que aparece nos Índices divulgados, a cidadania ainda tem muito trabalho pela frente, no sentido de difundir os valores da liberdade, da propriedade, da vida e da justiça. Valores universais expressos em nossa Constituição Federal e que são indissociáveis e interdependentes.
Aqui na Voz do Cidadão vocês podem baixar a íntegra do Índice de Liberdade Econômica, da Fundação Heritage, e do Índice Internacional de Direitos de Propriedade, divulgado no Brasil pelo Instituto Liberdade. E, para saber mais detalhes sobre o XII Forum da Liberdade, acessem o www.forumdaliberdade.com.br. Conheçam!