Rachel Corrie – homenagem à luta internacional pela cidadania

No momento em que o mundo assiste
a agonia do premier israelense,
Ariel Sharon, vamos hoje comentar
uma tragédia que aconteceu
na própria faixa de Gaza,
território hoje desocupado
por israelenses por decisão
até então impensável
do próprio Ariel Sharon!

Trata-se da morte de uma pacifista
americana, Rachel Corrie, que atuava
na fronteira de Israel e da Palestina
e que causou grande comoção.

Rachel tinha apenas 23 anos e morreu
ao enfrentar um trator israelense
que tentava derrubar casas palestinas
ao longo do polêmico muro
que Israel continua construindo
na fronteira. A sua morte aconteceu
apesar dos apelos que outros pacifistas
e diversos jornalistas faziam ao
operador do trator, e suas cruéis
imagens rodaram o mundo. Uma situação
que em muito se assemelhou com aquele
célebre enfrentamento de
um tanque do exército vermelho
por um estudante chinês na
Praça da Paz Celestial nas
revoltas populares da China de 1989.
Com uma diferença fatal:
o tanque parou e o trator não!

Em outros países, principalmente
os Estados Unidos onde a luta pelos
direitos humanos é histórica,
já existem diversos sites
com diferentes propostas de paz
para israelenses e palestinos. Um
deles se destaca: o Support Sanity
(“Apóie a Sanidade”,
em português). Nele, o cidadão
americano é conclamado a
expor publicamente sua opinião
contrária a esta guerra entre
irmãos, com o uso de um pin
com as bandeiras dos dois Estados
e a inscrição “Justiça
– Paz – Vida”. Até o
momento, só de pins já
foram vendidos mais de 18 mil –
fora camisetas, bonés, canecas
e até relógios – o
que revela uma impressionante disposição
do povo americano a pressionar o
seu próprio governo a buscar
ativamente uma solução
“intermediária”
entre israelenses e palestinos.

Por isso, é importante você
conhecer aqui na Agenda da Cidadania
da Voz do Cidadão, uma apresentação
que vem correndo na internet sobre
a luta de Rachel Corrie e sua história,
uma verdadeira cidadã exemplar
não apenas para americanos
como para todos os demais cidadãos
do mundo!

Uma lição que também
nos serve para olharmos nossos próprios
problemas aqui no Brasil sob uma
nova perspectiva. Se nossa “guerra”
é mais branda, de cunho urbano
e de conflito social, nem por isso
impede a segregação
social, as cidades partidas entre
favelas e bairros abastados e milhares
de vítimas fatais a cada
ano que passa! Para quem quiser
conhecer toda a história
de Rachel Corrie, temos na Agenda
da Cidadania um link para o site
www.rachelcorrie.org
e outro para o www.supportsanity.org.
Participem!

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