Observatórios Sociais realizam encontros estaduais
Observatórios Sociais realizam encontros estaduais
Depois de comentar sobre as movimentações de redes como o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, o MCCE, a rede Amarribo-IFC e a rede Abracci, hoje vamos falar de uma outra rede da cidadania que, aos poucos, se organiza e mostra que a cidadania atuante em âmbito local está ganhando cada vez mais espaço na sociedade.
Estamos falando da Rede Observatório Social do Brasil, ou simplesmente OSB, que já possui representações municipais em 77 cidades e 14 estados do país. A Rede começou a existir oficialmente em 2010, como resultado do sucesso da experiência na cidade de Maringá/PR, e atua na fiscalização do poder público local, em especial sobre os processos que envolvem gastos públicos, como licitações, planos e execuções orçamentárias e definição de políticas públicas.
Uma das principais ferramentas de atuação da rede é a implantação dos IGP – Indicadores de Gestão Pública. Na prática, é um grande banco de dados alimentado por cada organização social local, para que se tenha um panorama mais preciso de como andam os gastos públicos no município, em categorias específicas como moradia, saúde, segurança, transporte, ocupação urbana, gestão orçamentária, e outras.
Pois os observatórios estão agora numa grande “rodada” de encontros estaduais. Nas duas últimas semanas tivemos os encontros das organizações de Santa Catarina e Paraná. De hoje até amanhã (dia 4/10), os Observatórios Sociais do estado de São Paulo estão realizando o seu segundo grande encontro em Sorocaba, interior do estado.
Na próxima quarta-feira, dia 9, será a vez do encontro dos observatórios sociais do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. Toda essa movimentação faz parte da preparação para o grande encontro nacional, que será realizado dias 4 e 5 de novembro deste ano.
Em todos esses eventos, a pauta foi o alinhamento de práticas, troca de experiências, divulgação de resultados e capacitações ligadas a licitações públicas e à utilização de dos indicadores de gestão pública.
Vale a pena conhecer melhor o trabalho desenvolvido por esta rede de organizações da sociedade. Segundo os dados apresentados pelos coordenadores da rede, cidades que não têm um observatório social, possuem uma média de três empresas em processos licitatórios. Aquelas que possuem um observatório atuante possuem em média sete empresas concorrendo em cada licitação. Evidentemente, é inegável o ganho na qualidade nos serviços prestados para a sociedade e na economia para os cofres públicos.
Para mais informações, convidamos a todos para conhecer o portal nacional do Observatório Social do Brasil, no www.observatoriosocialdobrasil.org.br.
E você aí na sua cidade? Que tal conhecer o portal e criar um observatório social local?