Lista dos Sanguessugas atinge 20% do Congresso

Através de denúncia publicada nos principais veículos da mídia brasileira desta semana, nós cidadãos ficamos estarrecidos ao tomar conhecimento de que a tão falada lista dos parlamentares envolvidos na “Máfia dos Sanguessugas” é ainda maior do que sabia. Praticamente 20% do Congresso estaria envolvido.

Até agora, ao todo, são 112 parlamentares e ex-parlamentares suspeitos, e mais 60 prefeitos também denunciados pelo principal operador do esquema, o empresário Luiz Verdoin, da empresa Planam.

O deputado Miro Teixeira já enviou para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma consulta da Câmara “com o claro objetivo de impedir a posse de eleitos contra os quais haja irrefutável prova de corrupção, como demonstra a realidade que vivemos”. O autor da consulta ressalta que o próximo Congresso “poderia iniciar a legislatura com um quinto de seus representantes comprovadamente responsabilizados por crime contra a administração pública”.

Se o TSE ou a Procuradoria Geral da República aceitarem esta tese, os parlamentares comprovadamente envolvidos nesses e em outros escândalos poderão até concorrer às eleições, mas não poderão tomar posse.

A Voz do Cidadão considera que o que na verdade precisaria ser emendado na chamada Lei das Inelegibilidades é justamente uma frase marota e recorrente: “com sentença transitada em julgado”, que é sempre colocada na legislação geral brasileira pelos políticos que querem sempre usar suas imunidades como impunidades, o que fere o espírito da própria C.F., no seu no parágrafo 10 do Art 14 como também no Art 15 V e no Art 37.

O que sempre nos perguntamos é por que se aceitam registros de candidatos, mesmo que apenas indiciados e acusados de improbidade e independente de “sentença transitada em julgado”, se de candidatos a concursos públicos é exigida a chamada folha corrida, para não falar na prática da própria sociedade de exigir o nada-consta antes da celebração de qualquer contrato.

Pois o que nós cidadãos eleitores devemos fazer é nós mesmos “passarmos por cima” da “sentença transitada em julgado” e, com base em tudo o que estamos observando, fazermos nosso próprio julgamento de tudo isso ao escolhermos nossos próximos representantes. Para isso, colocamos para consulta de todos em nossa seção Memória Política duas apresentações, uma especial da Máfia dos Sanguessugas e outra com os indiciados em vários tipos de crime no Ministério Público.

Para ler, baixar e repassar aos seus amigos.

Participem!

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