HCVida
Recebemos mensagem para divulgação,
aqui no nosso site, do trabalho do HCVida,
Grupo de Apoio a Portadores de Hepatite C,
entidade presidida por uma cidadã exemplar,
moradora de São Paulo, Regina Lancellotti,
nos denunciando que, desde fevereiro, o governo
volta a atrasar adoção de exame
seguro de aids e hepatite C.
O teste do NAT (de detecção
de ácidos nucléicos) já
deveria estar sendo aplicado por todos os
hemocentros do país desde 1º de
agosto de 2002, de acordo com a Portaria 262/02,
da Anvisa, pois reduz drasticamente o tempo
entre a infecção e a descoberta
do vírus. Mas parece que não
será ainda desta vez que os brasileiros
poderão contar com a adoção
de um exame seguro para a detecção
de aids e hepatite C.
Pela terceira vez consecutiva, o Governo Federal
adia a implementação desses
testes de sangue de última geração,
que reduzem a janela imunológica da
doença – que é prazo entre a
infecção e a detecção
– de 22 para dez dias, no caso do HIV, e de
82 para 23 dias, no caso do vírus HCV,
que provoca a Hepatite-C. Epidemia crônica,
segundo a HCVida, o Brasil conta com seis
milhões de pessoas contaminadas pelo
vírus, número dez vezes maior
que o de portadores do HIV, estimado em 600
mil.
Segundo a Organização Mundial
de Saúde, aproximadamente 177 milhões
de pessoas no mundo estão cronicamente
infectadas, o que corresponde a 3% da população
mundial. A ong HCVida divulga as estatísticas
atualizadas da OMS, incluindo a estimativa
de portadores dos vírus que ainda não
manifestaram a doença diagnosticada.
Quanto mais cedo acontece o diagnóstico,
melhor e mais barato o tratamento. Campanhas
de prevenção e incentivo ao
teste de detecção são
fundamentais para evitar o avanço da
doença, economizando recursos vultosos
do próprio SUS com transplantes de
órgãos.
Conheça, participe e divulgue a www.hcvida.com.br
e ajude a cidadania brasileira a construir
um país mais justo para os nossos filhos!