Gestão pública – Paulo Guedes explica a Nova Previdência e o fim dos privilégios corporativos da alta burocracia

Daí você pode concluir que a retórica do lobby corporativo da alta burocracia federal é mera manifestação de torção e distorção barroquista, sofisma puro que, sob a alegação de que não há déficit no sistema previdenciário, insiste em manter seus privilégios. Chegam a ser de um cinismo atroz para confundir a opinião pública. Mas veja a contra-argumentação de Paulo Guedes. Veja o resumo da entrevista enviado pela internauta Patricia Paiva:

Segundo o ministro Paulo Guedes, a “Previdência atual tem várias bombas-relógio. É inviável; é um avião condenado a cair.”

Atualmente, os mais ricos se aposentam antes. Os menos favorecidos geralmente se aposentam mais tarde. Há poucos contribuindo para pagar a aposentadoria de muitos e esse número só aumenta, por causa do aumento da expectativa de vida dos brasileiros (estamos vivendo mais!) e porque há um contingente grande de pessoas que trabalham (informalmente) e não contribuem para a Previdência social.

A reforma é necessária para garantir aposentadorias existentes, aquelas que já estão no sistema (e evitar o que aconteceu na Grécia, Portugal, por exemplo, onde milhões perderam benefícios).

A reforma salva a previdência antiga (legado) e abre caminho para garantir aposentadorias futuras!

A Nova Previdência: reduz fraudes, reduz privilégios e desigualdades.

A Nova Previdência é ampla e todos os setores – servidores civis, militares, rurais ou urbanos – darão sua cota de sacrifício pelo bem de todos e das próximas gerações.

Com a Nova Previdência, quem ganha mais vai contribuir com mais e quem ganha menos, contribuirá com menos.

Há previsão de redução de encargos para os menos favorecidos e aumento de encargos e tempo de contribuição para os mais favorecidos.

Atualmente, cerca de 17% dos brasileiros ficam com 41% dos benefícios! Por outro lado, 75% dos brasileiros que estão empregados ganham até 2 salários-mínimos! Para estes haverá redução do percentual de contribuição. Todos aumentarão em 5 anos, a permanência no mercado de trabalho (e de contribuição).

Com a Nova Previdência, não é o trabalhador que está sob ameaça e sim os privilégios é que estão!

*Com a Nova Previdência teremos:*

Maior equidade, redução das desigualdades e dos privilégios;

Todos os direitos adquiridos estão preservados (não muda nada para quem já está aposentado e nem para quem irá se aposentar nos próximos 2 anos);

As mudanças serão graduais e progressivas. O período de transição é de 12 anos, até chegar ao modelo proposto (se for aprovada como está);

Em 10 anos, espera-se economia de 1,2 trilhões de reais com a Nova Previdência, se for aprovada como está;

Está prevista a separação da Previdência (para quem contribuiu) da Assistência Social (que nunca ou muito pouco contribuiu).

 

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