Empresa limpa nas eleições 2008
Em nossos últimos comentários, temos falado do sucesso de algumas iniciativas das entidades de controle social contra a corrupção, como o movimento Focco, da Paraíba, a Amarribo, de São Paulo e a Asajan, de Minas Gerais. Hoje vamos falar de um tema pouco analisado no Brasil, mas que começa a despertar interesse: a responsabilidade das empresas no processo eleitoral. Evidentemente, não existem corrompidos sem corruptores, e o dinheiro privado que alimenta campanhas políticas tanto pode significar um alinhamento legítimo a idéias e forças quanto uma tentativa de relacionamento espúrio com o poder público no futuro.
Pois o movimento Empresa Limpa, que tem o Instituto Ethos como um de seus coordenadores, reúne perto de 500 empresas e entidades preocupadas com a corrupção eleitoral, lançou a versão 2008 de seu manual “A Responsabilidade das Empresas no Processo Eleitoral”, em parceria com a Transparência Internacional.
A publicação contém informações importantes sobre financiamento de campanhas políticas no Brasil e no mundo, legislação partidária e eleitoral, como financiar campanhas com transparência e responsabilidade, além de uma lista das principais organizações brasileiras de controle social.
A edição deste ano do manual foi enviada para as empresas ligadas ao Instituto Ethos, e também para as 500 maiores do Brasil e as 10 maiores contribuintes na campanha de 2004.
Hoje, são 500 empresas e entidades signatárias do Empresa Limpa, sendo que 100 já se comprometeram com o Pacto Contra a Corrupção promovido pelo movimento. Um conjunto expressivo de representantes do setor privado que também vê a luta da cidadania como fundamental para a transformações dos maus costumes políticos.
Aqui na Voz do Cidadão vocês têm a íntegra do manual “A Responsabilidade das Empresas no Processo Eleitoral – 2008” e que também pode ser acessado diretamento no site do movimento, o www.empresalimpa.org.br.
Para baixar e conhecer mais sobre cidadania empresarial!