Curso de Cidadania Política e Grupo de Estudos Brasileiros

O barroquismo mental no Brasil como causa de nosso impasse civilizatório.  

Nova disciplina e curso de Cultura de Cidadania Política para grupos avulsos ou corporativos de profissionais liberais, titulares de carreiras de Estado, líderes empresariais, ativistas sociais, jornalistas e artistas produtores de conteúdo e público discente superior.

“O Brasil não é culpa do povo, é culpa nossa! Corrupção dos valores e a omissão das elites”

Ou “Cidadania política para uma elite de cidadãos legar um país melhor para seus filhos.”

Ou “Como entender o Brasil para contribuir para a mudança da cultura política.”

Ou ainda “Como posicionar empresas/corporações diante da crise moral do país.”

Grupos avulsos e corporativos: formatos e custos

Início do curso para grupos avulsos a partir de um determinado dia da semana durante as 30 semanas seguintes. Ou 15 semanas dobrando a carga horária. No caso de grupos corporativos, o curso será oferecido pela entidade ou empresa patrocinadora sem custos diretos para os participantes dos grupos. No caso de grupos avulsos e particulares será oferecido um exemplar do livro do autor. No caso de grupos corporativos, o período poderá se estender por mais 15 semanas para o treinamento de instrutores e organização do laboratório de vídeo-depoimentos in company.

Duração total: 15 ou 30 encontros semanais de 2h ou 1h de exposição + intervalo + dinâmica de ½ h

Dia da semana e horário: segundas, terças, quartas ou quintas, a combinar à tarde ou à noite

Grupos entre 10 e 15 participantes avulsos e/ou convidados de uma entidade promotora.

Custo por aula/participante = de 70,00 (1h) a 100,00 (2h ou convidado de patrocinador), dependendo do local (minha residência no Leblon) ou local oferecido pela patrocinador.

Objetivo

Reunir grupos de cidadãos para compartilharem conhecimento e experiência de cidadania política do autor que resultaram na criação do Instituto de Cultura de Cidadania A Voz do Cidadão e no programa de mobilização de “Agentes de Cidadania”. Através da apresentação de uma nova e diferenciada visão do país, capacitá-los para uma nova disciplina que reúne e revê conceitos e conteúdos de disciplinas tradicionais como filosofia moral, cívica, filosofia política e ética profissional e corporativa, visando entender o Brasil e a crise aguda de sua cultura política.

E também para atualizar códigos de ética profissionais de empresários, médicos, advogados, magistrados, engenheiros, economistas, jornalistas, publicitários que queiram promover e liderar grupos de cidadãos com este mesmo anseio.

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Metodologia

Uma vez conscientes de que a aguda crise política que o país atravessa atinge a todos em maior ou menor grau, a curto ou a médio prazos, a abordagem do curso parte do questionamento da crença generalizada de que a culpa de nossa crise política, ou é estritamente dos políticos profissionais que nos (des)representam, ou das longínquas origens históricas e culturais de nosso povo. A primeira por que é uma mera terceirização da responsabilidade política que deveríamos assumir latu sensu. A segunda por que é uma mera generalização da fatalidade de não podermos mexer em algo tão atávico e estrutural quanto a própria cultura, gerando em todos a omissão, a tolerância, o conformismo e o desânimo.

Em seguida das exposições, haverá sempre uma dinâmica de grupo visando superar o ceticismo e avançar na ação prática de uma cidadania política com propostas concretas de políticas públicas inovadoras e, na eventual promoção de empresas e entidades, a realização do laboratório de gravação de vídeo-depoimentos do programa de Agentes de Cidadania.

Antecedentes

Há mais de quinze anos sensibilizamos profissionais liberais, lideranças empresariais e servidores públicos de inúmeras entidades de representação, bem como corpos discentes e docentes de várias faculdades do país para o enfrentamento de uma situação que fica cada dia mais evidente: não iremos superar a causa maior de nossa recessão econômica sem uma reforma da cultura política, o que significa antes de mais nada o entendimento da moralidade pública como fundamento da ação política. E isto não diz respeito à cultura política oficial e profissional que não está interessada na qualificação moral de sua representação, mas só poderá ser enfrentada pelo conjunto das verdadeiras elites da sociedade.

Para implementar esta iniciativa dos cidadãos políticos temos de partir de um consenso sobre conceitos e valores de educação cívica e política, com programas que tenham potencial de repercussão na mídia e nas redes sociais, uma vez que a formação de uma nova elite social, a que chamamos de Agentes de Cidadania, demanda no mínimo duas gerações. A história política das sociedades nos mostra que tais reformas são de iniciativa preponderante de verdadeiras elites sociais diante e para além da classe política governante. Elites como “os melhores” de nós, entre profissionais liberais, membros das carreiras de Estado, do empresariado, e mesmo de acadêmicos docentes e discentes. A proposta está a meio termo dos fenômenos de megamanifestações populares, registrados a partir de 2013, que agitam, mas não transformam, e dos eventos fechados de intelectuais, que transformam mentes mas não mobilizam corações.

Como extensão natural do programa dos Agentes de Cidadania, e das palestras que fazemos sobre a tese de nosso último livro “Destorcer o Brasil: de sua cultura de torções, contorções e distorções barroquistas” estamos a oferecer este curso de cidadania política para que os mesmos possam se tornar promotores do programa Agentes de Cidadania nos círculos de seus amigos, familiares e de relações profissionais e sociais diversas, e se capacitem a formar outros agentes com o objetivo de dar corpo e multiplicar conceitos e valores nas redes sociais e na grande mídia, desenvolvendo conteúdos estratégicos para a mudança da cultura política que tem sido o grande gargalo do país.

A título de exemplo desta agitação – segundo conceito esquerdista de agitprop de pouca informação para multidões – das megamanifestações e o fracasso dos fóruns acadêmicos que aprofundam propostas, mas não criam meios de implementá-las, veja-se os  recentes “diálogos” de conferências fechadas como a da Brazil Conference da  liberal Harvard University, que não superou a crise da alta cultura denunciada pelo filósofo conservador Olavo de Carvalho diante de seu oponente progressista Eduardo Suplicy.

Apresentação da nova disciplina e do curso

O curso livre de cidadania política é a garantia de que cada membro participante terá meios de multiplicar a sua própria experiência de cidadania política por outros grupos de suas relações sociais ou profissionais pelo simples fato de que propõe uma prática cívica para além de compartilhar conceitos e valores de cidadania política. Paralelamente, o que está em jogo nesta nova fase de nosso Instituto é a busca de parcerias com entidades ou empresas indicadas pelos próprios participantes do curso para a celebração de um contrato de cessão de conteúdos do Instituto A Voz do Cidadão, com a garantia de que seu titular ministrará pessoalmente o curso corporativo, para além de coordenar o laboratório de protagonismo cívico com a retomada das gravações de vídeo-depoimentos do programa de Agentes de Cidadania, dando treinamento para novos instrutores e promotores do programa.

Primeira etapa: palestra de sensibilização

A proposta do curso pode ser oferecida por uma entidade promotora do programa de Agentes de Cidadania, entre qualquer cidadão ou cidadã brasileiros, a um grupo formado por membros de  seu círculo de relações sociais ou profissionais e contempla, preliminarmente, a apresentação sem ônus de uma palestra de sensibilização sobre a oportunidade e urgência do tema de uma nova cultura política para a elite da cidadania, com a seguinte estrutura dividida em 5 tópicos com exposição de 60 minutos seguidos de perguntas e debates:

  1. Um diagnóstico peculiar do Brasil;
  2. A Constituição de 88, a moral e cívica e a decadência política prematura;
  3. A cidadania corporativa e a crise dos valores morais corrompidos;
  4. A Voz do Cidadão e a tecnologia social desenvolvida;
  5. A proposta de cessão do acervo, o curso e a formação de grupos de estudo.

Para maiores detalhes examine-se, para além do material de apoio da palestra de sensibilização, os recentes artigos em:

http://www.dcomercio.com.br/categoria/opiniao/entender_o_brasil_para_encontrar_a_saida_1 (2 partes)

http://www.dcomercio.com.br/categoria/opiniao/educacao_para_a_cidadania_no_brasil_e_no_mundo

http://www.dcomercio.com.br/categoria/opiniao/o_pacto_pelo_brasil_e_a_saida_da_crise

 

Segunda etapa: o programa do Curso ou disciplina (com no mínimo de 60 horas/aula)

  1. Conceito de cidadania – direitos e deveres e graus do conceito
  2. Artigo 5º da Constituição e valores morais
  3. Democracia e demagogia: a corrupção dos valores morais
  4. Educação e formação moral e cívica
  5. Cidadania corporativa e Responsabilidade sócio-ambiental
  6. Cultura de Cidadania, legalidade e moralidade pública
  7. Antecedentes da cultura de transgressão no Brasil
  8. As redes de controle social no Brasil
  9. A crise de valores mundial
  10. A reinvenção da política e a questão da corrupção
  11. A agenda da cidadania até 2018: cenários prospectivos
  12. A mídia, as redes, as ruas e o modelo de ocupação
  13. Liberdade econômica e IDH entre os países
  14. Relações institucionais empresas, instituições x governos
  15. Benchmarks históricos
  16. O sistema de produção simbólica de valores
  17. A formação do cidadão na empresa e instituições
  18. Investimento social privado e cidadania corporativa
  19. A Voz do Cidadão: programas desenvolvidos
  20. O acervo de valores corrompidos no imaginário social – 1ª parte
  21. O acervo de valores corrompidos – 2ª parte
  22. A mídia como fenômeno da corrupção dos valores
  23. Os jornalismos cívico e de investigação e o merchandising social
  24. O conceito de Agentes de cidadania
  25. A qualificação do debate público nas redes sociais
  26. Condições de participação
  27. Efeitos esperados e a emergência das elites
  28. O Cidadômetro no combate à cultura de fraude e transgressão
  29. Tecnologia social desenvolvida
  30. Oficinas de causas com laboratório opcional para gravação de vídeos

Terceira etapa: a cessão de conteúdo para empresas e entidades e implantação do laboratório de vídeo-depoimentos

Enquanto o curso pode ser ministrado como disciplina eletiva de uma faculdade ou curso livre de uma fundação educacional ou empresarial, ou mesmo uma entidade corporativa, a implantação do laboratório de gravação de vídeo-depoimentos é basicamente um coaching para instrutores formarem Agentes de Cidadania através da discussão de um problema de política pública de seu domínio intelectual e profissional e uma proposta gravada em vídeo que não deverá exceder 90 segundos para edição e postagem nas redes sociais. Veja-se a propósito a própria página dos Agentes de Cidadania do portal da Voz do Cidadão e o documento anexo sobre a tecnologia social desenvolvida pelo autor durante os últimos anos.

https://www.avozdocidadao.com.br/agentes-de-cidadania/

https://www.avozdocidadao.com.br/wp-content/uploads/2015/02/VC-Agentes-Tecnologia-social-desenvolvida-2.pdf

 

Quem é Jorge Maranhão

Consultor em comunicação, escritor e empreendedor social.

Mestre em filosofia pela UFRJ, com especialização em teoria da cultura, tem se dedicado às áreas da política, filosofia, arte e comunicação.

Fundador da Propaganda Professa, tem feito consultoria na área de comunicação institucional e cidadania corporativa para empresas nacionais e estrangeiras desde 1976.

É autor de dois livros de ficção, além de ensaios como “A Arte da Publicidade”, de 1978, e de “Mídia e Cidadania”, de 1983. Em 2003, lançou “A Voz do Cidadão, o livro de mútua-ajuda da cidadania” e, em 2006, “Cultura de Cidadania, para construir um novo país”.

Tem colaborado com artigos de opinião para os principais jornais do país desde 1988, como O Globo, Jornal de Brasília, O Estado de São Paulo, Valor Econômico e revista Época. Atualmente é colunista do Diário do Comércio de São Paulo e do Congresso em Foco de Brasília.

É fundador e diretor do Instituto de Cultura de Cidadania A Voz do Cidadão desde 2003.

Edita o site www.avozdocidadao.com.br tendo produzido e apresentado por mais de 10 anos os boletins da Voz do Cidadão nas rádios Globo e CBN.

Tem sido palestrante convidado de várias faculdades e entidades como Sebrae, CGU, Ministério da Marinha, Clube Naval, ADESG, ABL, OSB, ABPI etc.

É co-fundador e colaborador do Instituto Millenium desde 2005. Líder Avina desde 2003. E líder cívico RAPS desde 2016.

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