Congresso das Nações Unidas sobre Prevenção ao Crime vai até segunda que vem
Começou ontem em Salvador, Bahia, o 12º Congresso das Nações Unidas sobre Prevenção ao Crime e Justiça Criminal, um evento que reúne mais de três mil participantes de cerca de 140 países de todo o mundo, e tem como tema principal “Estratégias Globais para Desafios Globais: A Prevenção do Crime e o Desenvolvimento dos Sistemas de Justiça Criminal em um Mundo em Transformação”.
Dentre os temas que serão discutidos nesses 8 dias, temos no dia de hoje alguns dos debates mais urgentes para a cidadania. É o caso do painel “Crianças, Juventude e Crime”, ou o workshop sobre “Lavagem de dinheiro”. Dentre as ações globais, junto ao “Laboratório para Investigação de Cybercrimes” será detalhado logo mais, a partir das 4 e meia da tarde, um possível tratado internacional sobre prevenção e combate a esse tipo de crime, um dos que mais tem crescido na última década.
Outras campanhas que têm merecido atenção no Congresso são as de conscientização sobre a importância de se combater a pornografia infantil, de prevenção ao tráfico de mulheres, de combate à criminalidade urbana, e dezenas de outros temas.
Os esforços de centenas de nações em todo o mundo dirigem-se a um dos pilares da consciência de cidadania: a importância da Justiça, enquanto principal sistema de formação de valores de uma sociedade. Para isso, é necessário o desenvolvimento de uma justiça eficiente e justa, e que acompanhe as transformações sociais cada vez mais rápidas que experimentamos em todo o planeta.
Aqui na Voz do Cidadão divulgamos a programação completa do 12º Congresso das Nações Unidas sobre Prevenção ao Crime e Justiça Criminal, que será realizado até segunda-feira que vem, dia 19 de abril. São dezenas de temas sendo debatidos e que interessam de modo bastante especial aos cidadãos conscientes.
Afinal, já somos mais de 1.000 associações civis, de pelo menos 12 grandes redes, como a Amarribo, o Voto Consciente, a Abracci, o MCCE, o Focco, as redes Transparência e Como Vamos, e várias outras. O que mostra que a sociedade está atenta para a criminalidade e aos esforços dos gestores públicos e dos governantes, e cada vez mais vai cobrar soluções efetivas.