Cid

Temos recebido perguntas sobre o Cid, o
que vem a ser este personagem que nos serve
para homenagear e incentivar a prática
da plena cidadania entre nós. Como
conta o livro da Voz do Cidadão,
a que você pode ter acesso através
de nosso site.
Cid nos ocorreu pela primeira vez há
mais de dez anos atrás, transformando
nosso estado de indignação
quanto a um desses inúmeros casos
de direitos civis lesados a que assistimos
todos os dias.

Contamos no livro vários casos em
que o cidadão comum pode sair desse
estágio de mera reclamação
ou omissão derrotista e regredida,
de achar que nada vale a pena, para a decisão
de tomar uma atitude, se opondo pública
e exemplarmente às situações
de desrespeito aos direitos coletivos. Como
diz a máxima suprema de Cid na Voz
do Cidadão: “Vamos parar de
choro e fazer um coro”, “Quem
cala, consente! Quem fala, é presente”.
Ou como diziam nossas avós: “é
melhor ficar um minuto roxo de raiva do
que amarelo pelo resto da vida”.

Cid é apenas o nome desse estado
de espírito que baixa de vez em quando
nos cidadãos de bem. Cid pode significar
ainda a sigla das iniciais do conceito que
divulgamos de cidadania que é igual
a consciência de direitos ou informação
sobre direitos civis coletivos. É
como prega o Cid nos seus seminários
de cultura de cidadania: “o fato de
não termos o direito de meter o bedelho
na vida privada do próximo não
significa que não tenhamos o dever
de constrangê-lo quando este abusa
de seu direito privado em detrimento dos
direitos civis coletivos e do bem comum.”

Acreditamos que é chegado o
momento de irmos ao encontro do que
pede a opinião pública
brasileira. Pois já estamos
todos fartos do ceticismo e cinismo
dos que acham que nada vale a pena,
que somos todos fadados ao fracasso.
A missão da Voz do Cidadão
nada mais é do que promover
e difundir a prática e a cultura
dos direitos civis coletivos entre
nós. Pois achamos que a maioria
de nós está a demandar
razões para um estímulo
de conduta social responsável
e não quer mais ver espelhado
na mídia apenas o fenômeno
das denúncias de falcatruas,
maracutaias, violência e impunidade
generalizadas.

Mais do que nunca, precisamos desenvolver
no campo da cidadania a mesma auto-estima
que temos no campo dos esportes. Incentivar
os esportes da cidadania, como costumam
fazer por exemplo os jovens da organização
não-governamental Voluntários
dos Parques do Brasil que promovem verdadeiras
gincanas de limpeza e coleta de lixo em
parques e florestas, até mesmo mergulhadores
catadores de lixo de rios e lagoas, verdadeiras
maratonas de cidadania nacional. Pois estes
Cids têm a convicção
de que a mídia é a maior aliada
da sociedade civil, para que possamos, enfim,
reinventar um novo país mais justo
e com menos violência e impunidade!

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