O espaço público não é público porque não é de ninguém
mas, pelo contrário, é público porque é de todos, de cada um de nós!
Nós, cidadãos brasileiros, somos reconhecidos em todo o mundo por nossa hospitalidade, nosso espírito de solidariedade e como não poupamos esforços para ajudar os outros, não é mesmo?. Pois, para além disso, você não acha que é mais importante ainda adotar mandatos e governos, cuidar e fiscalizar para que os orçamentos sejam bem planejados e executados? Afinal, elegemos nossos representantes nos governos para que cuidem de questões importantes como as crianças nas ruas, a segurança pública e muito mais. E é começando pelo que está à nossa volta que poderemos dar grandes passos em direção da transformação de nossa cultura de impunidade por uma cultura de plena cidadania.
Participe desta Campanha pela Adoção do Espaço Público! Proteja e cuide do que é público no entorno de sua loja, restaurante, posto, farmácia, banca de jornais, padaria, supermercados ou qualquer estabelecimento comercial, até mesmo um simples quiosque. Ao se estabelecer, adote um bem público, como um banco de praça, uma árvore da calçada ou a lixeira em frente.
Entre em contato com a Voz do Cidadão, associe-se ao nosso Instituto e receba materiais de campanha personalizados com a logomarca da sua empresa. De acordo com o bem que você deseja proteger, A Voz do Cidadão vai entregar a arte de um cartaz específico, volante e até mesmo de uma camiseta para você iniciar a sua campanha de cidadania. Divulgue esse cartaz e consiga, com seu exemplo, que outros cidadãos passem a respeitar o que é público, o que é de todos.
A Voz do Cidadão sabe que, de vez em quando, um cidadão consciente e atuante recebe a crítica de que sua postura de fiscalizar e cobrar a conduta social do próximo pode ser interpretada como um estímulo a um patrulhamento social ou um "dedo-durismo" dos cidadãos. São críticos que partem do preconceito de que a cultura da impunidade é inexorável, expressa no ditado de que “quem tem rabo de palha não toca fogo no rabo do próximo”, e nos querem ver atolados numa “república do rabo preso”.
Pois é aí que a porca torce o rabo!
Na verdade, esse argumento esfarrapado de generalização não serve de desculpa para a omissão mas, isto sim, nos torna cúmplices de um pacto do silêncio, uma verdadeira cultura do rabo preso
(clique aqui para ler a íntegra do artigo “A república do rabo preso”, de Jorge Maranhão).
Afinal, um erro não pode justificar outro. Se todo ser humano é falho, isto não significa que não deva buscar a virtude. Somos, sim, a favor de que todo cidadão só possa se chamar cidadão exatamente se passar a exercer seu maior dever de cidadania, que é o de tomar conta, para além de sua casa, também das calçadas, das ruas, das praças, dos parques e palácios. Pois cuidemos nós também dos governos e dos mandatos de quem deveria dar conta disso tudo e não dá. Afinal, é com pequenos passos como este que as grandes mudanças acontecem.
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