O manifesto em apoio ao CNJ divulgado na internet

ouvirAgora vamos falar um pouco mais de internet, mas como uma ferramenta de mobilização.

Semana passada comentamos a nota pública da União dos Advogados Públicos Federais, a Unafe, contra os gastos desnecessários do poder público, no caso, do governo federal. Um dinheiro que é público e que por isso mesmo muita gente acha que não tem dono. Quando na verdade é de todos os cidadãos pagadores de impostos.

Hoje vamos falar de um novo manifesto contra abusos do poder público, principalmente quando temos notícias de que diversos magistrados em todo o país recebem vencimentos muito maiores do que o permitido pela Constituição Federal, cujo teto é o salário do presidente da República. Em muitos casos, esses vencimentos são de mais de 100 mil reais por mês. Num dos piores exemplos, um servidor recebeu mais de 600 mil em dezembro passado.

Pois está circulando na internet um manifesto assinado pelo cidadão Celso Chapinotti em apoio integral ao Conselho Nacional de Justiça., o CNJ. Como já tivemos oportunidade de comentar aqui, o CNJ está no centro de uma polêmica luta por mais transparência e eficiência no poder Judiciário. E justamente uma dessas lutas é para investigar, identificar e aplicar sanções aos servidores que recebem salários exorbitantes. Não custa lembrar que esses recursos são públicos, ou seja de todos nós.

O manifesto elogia a disposição da Corregedora Nacional, Eliana Calmon, em investigar a fundo o que está acontecendo, sem se dobrar diante da pressão dos que desejam um Judiciário obscuro, sem transparência, em que seus membros acreditam não dever maiores satisfações aos cidadãos.

Uma das frases é absolutamente perfeita sob o ponto de vista da cidadania: “Sem Educação e Justiça plenas, não há desenvolvimento social sustentável. Simples assim.” E isso passa por mais rigor na hora de investigar, julgar e punir juízes que cometem delitos.

Afinal, se todos nós, cidadãos comuns, somos julgados e punidos quando erramos, por que os cidadãos “togados” querem se achar acima das leis?

Reflitam sobre isso e procurem saber mais sobre as pressões que o Conselho Nacional de Justiça vem enfrentando. E confiram aqui no www.avozdocidadao.com.br a íntegra do manifesto do Celso em apoio ao CNJ.

Até a semana que vem!

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