Desenvolvimento socioeconômico, política e empreendedorismo

Pois bem, falamos agorinha a pouco sobre responsabilidade política no trato do dinheiro público. Agora, vamos comentar sobre como as decisões políticas podem favorecer ‑ e muito ‑ o desenvolvimento social e econômico de um país.

A relação, na verdade, é bem direta. Quando temos um Estado que se mete cada vez mais na vida da sociedade, a tendência é que, pouco a pouco, as liberdades sejam restringidas, e seus serviços fiquem mais e mais ineficientes.

Não é por acaso que os países com melhores índices sociais sejam quase sempre aqueles onde as liberdades são mais protegidas por esse mesmo Estado. Temos um bom exemplo quando cruzamos duas das pesquisas mais relevantes sobre o tema. Segundo a pesquisa mais recente da fundação americana Heritage, sobre liberdade para empreender, dentre 178 países analisados, o Brasil ocupa uma modesta posição de 114.

Já o relatório do Banco Mundial, o Doing Business (ou “Fazendo Negócios”, numa tradução livre) mostra que estamos ainda pior. Ocupamos apenas o posto de número 116.

Tanto numa quanto noutra pesquisa, os países com melhor desempenho são aqueles que também possuem um melhor Índice de Desenvolvimento Humano, o IDH.

Na verdade, estas informações são conhecidas por muita gente, desde acadêmicos e jornalistas, até políticos e gestores públicos. Mas, sem a pressão da sociedade civil organizada e a manifestação dos cidadãos mais conscientes e atuantes, o Estado brasileiro, principalmente os chefes do Executivo e os parlamentares, dificilmente estarão motivados a fazer a mudança necessária.

Uma boa notícia parece vir do próprio empresariado, através do movimento internacional Capitalismo Consciente, que até já comentamos aqui recentemente. Para o movimento, a liberdade de mercado deve vir acompanhada da responsabilidade política de cobrar de governos e mandatos a correta destinação de recursos públicos.

Afinal, antes de empreender em tantos ramos de negócio, como vemos hoje, o Estado deve cumprir a sua missão constitucional, que é a de regular mercados, promover Justiça e garantir segurança, liberdade, saúde, educação e a propriedade dos cidadãos.

Aqui no www.avozdocidadao.com.br vocês têm um link direto para a página do Capitalismo Consciente. Vale a pena se informar e depois cobrar do seu candidato uma posição firme sobre o verdadeiro papel do Estado na vida dos cidadãos.

Domingo que vem a gente volta! Até lá!