Cidadãos de Nova York dão exemplo de cidadania ao mundo

ouvirAgora vamos falar de uma outra iniciativa exemplar, mas, desta vez, em relação à liberdade de escolha, um direito fundamental de cidadania.

Já comentamos aqui algumas vezes sobre a importância de formarmos cidadãos conscientes, atuantes e, acima de tudo, livres para decidir seus destinos. Essa liberdade passa pela livre escolha do rumo que vamos dar às nossas vidas, seja pelo que bebemos, comemos, vestimos, estudamos, falamos, assistimos e muito mais.

Nesse sentido, os moradores de Nova York deram esta semana uma aula de cidadania exemplar nas ruas da cidade. Um grupo de manifestantes fez um grande protesto contra um projeto de lei encaminhado pelo prefeito da cidade, Michael Bloomberg, que pretende impor restrições à venda de refrigerantes e outras bebidas ricas em açúcar para prevenir a obesidade.

Ou seja, uma clássica tentativa do poder público de tratar os cidadãos como crianças dependentes, sem discernimento do que é certo ou errado, saudável ou prejudicial à sua própria saúde. Um dos cartazes exibidos durante o protesto mostra o nível de conscientização do cidadão novaiorquino. A tabuleta dizia simplesmente “Eu não bebo refrigerante. Eu acredito na liberdade”. Nota 10 para os manifestantes.

Bem diferente aqui do Brasil, onde temos um poder público tutelador e que nos dá seguidos exemplos de autoritarismo, quando quer proibir remédios para emagrecer mesmo com prescrição médica ou até impedir de assistirmos a determinados programas ainda que em TV por assinatura.

Vamos deixar claro que não estamos fazendo qualquer apologia às bebidas alcoólicas, aos refrigerantes, ao fumo, aos alimentos que engordam ou aos remédios para emagrecer. Precisamos entender a gravidade do que significa ter um poder público que proíbe os cidadãos de fazer alguma coisa sob o pretexto de estar cuidando dele. Afinal, será que alguém mais pode cuidar melhor de um cidadão adulto de que ele próprio? Será que queremos um Estado que se intromete em nossas vidas privadas na hora que bem entender? O chamado “Estado-babá”?

Fica aqui o nosso convite à sociedade civil para que discuta abertamente o tema da liberdade de escolha, reflita sobre as suas consequências e exija de seus representantes o devido aperfeiçoamento na legislação regulatória vigente.

Aqui no www.avozdocidadao.com.br preparamos um link para uma galeria de fotos da manifestação em Nova York. Acessem e participem deste debate.

Até a semana que vem!

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