Campanha “Não dê esmolas” em Aracaju/SE dá exemplo de cidadania

Na quarta-feira desta semana passada foi lançada em Aracaju (SE) uma campanha que vem reforçar o conceito de que uma sociedade precisa de direitos e deveres para amadurecer. E é a observação rigorosa destes dois conceitos que é a base da cidadania.

O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), juntamente com os Conselhos Tutelares e a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) lançaram a campanha “Não dê esmola, dê cidadania”.

A campanha pretende conscientizar a população da importância de zelar pelos direitos de crianças e adolescentes, evitando que elas continuem ou venham a cair na vida nas ruas. Na ocasião o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, assinou o decreto que torna obrigatória a afixação de aviso sobre hospedagem de crianças e adolescentes em hotéis e estabelecimentos similares, na capital sergipana.

Esta iniciativa segue outras em várias cidades do país, a exemplo da campanha “Não Dê Esmola, Dê Cidadania – Esmola não dá Futuro”, da prefeitura de Cuiabá (MT), e a “Não dê Esmola, dê Escola”, da cidade de Limeira (SP).

Em todas, a idéia é a mesma: mostrar para o conjunto da sociedade que o melhor que se pode fazer pelo menor que está nas ruas é encaminhá-lo para programas sociais e de proteção do governo. No caso de Limeira, por exemplo, materiais impressos divulgarão a campanha e um telefone (0800-774-0350), foi especialmente criado para que a população possa informar casos de crianças ou adolescentes pedindo esmolas nas ruas da cidade. Se a criança já estiver matriculada em uma escola, o centro de proteção social do município avalia o caso e encaminha a um de seus projetos.

Já Aracaju vai mais além, e pretende conscientizar a sociedade em não dar esmolas, pois vicia a criança e o adolescente na rua. Segundo a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Monica Ferreira, o que se pretende é convencer a sociedade a doar ao Fundo Municipal dos Direitos das Crianças e do Adolescente. Esse dinheiro não vai para o governo estadual, nem municipal, e sim para o Fundo, que gere esse investimento, aplicando os recursos em entidades não-governamentais que possuem registro no Conselho.

Vocês podem obter mais detalhes sobre estes projetos de direitos da criança e do adolescente nas páginas das próprias prefeituras. No www.avozdocidadao.com.br, preparamos links para acesso direto aos sites.

Conheçam e participem!