Banco Central, uma das peças mais importantes da cidadania fiscal

ouvirTodo mundo já ouviu falar nos noticiários sobre déficits, superávits, política econômica, subsídios e outros termos quase sempre associados a iniciativas e ações do Banco Central. Mas quantos de vocês sabem exatamente o que é como funciona o principal regulador econômico do Brasil?

Pois hoje a dica é a excelente reportagem “ A nova cara do BC” sobre as funções do Banco Central que está publicada na revista deste mês do sindicato dos servidores do BC, o Sinal.

Por exemplo, vocês sabiam que o Banco Central é uma das poucas instituições da administração pública que tem presidente e diretores sabatinados pelo Senado antes de serem nomeados? Não é para menos, pois a estrutura do BC é mantida para supervisionar o mercado financeiro nacional, que tem números impressionantes.

Hoje, são mais de 390 conglomerados financeiros em operação no Brasil, 180 bancos, 1.300 cooperativas de crédito e 240 administradoras de consórcio, num total de mais de 2.100 instituições com cerca de 70 mil agências e postos de atendimento em todo o país, atingindo ativos num total de mais de 3 trilhões de reais.

E é por isso que Manoel Rocha Bernardo, um dos conselheiros do Sinal, acredita que “se o país progrediu, alcançou um nível economicamente mais avançado, deve boa parte disso ao Banco Central”. Outro membro do Sinal, o Edilson Rodrigues, é mais enfático e ressalta que “a importância do Banco Central do Brasil está além do cumprimento da missão institucional de assegurar a estabilidade do poder de compra como sistema financeiro sólido e eficiente”.

Toda essa importância deve ser direcionada para benefício da sociedade e é esse o fundamento de uma das maiores lutas dos próprios servidores do Banco Central, traduzida pela campanha “Sistema Financeiro Cidadão”. Como observa Sergio Belsito, presidente do Sinal: “atualmente, o principal objetivo dos bancos é a obtenção de lucros cada vez maiores, por meio da cobrança abusiva de tarifas e pelo pagamento de rendimentos reduzidos a quem tem algum dinheiro aplicado. No Sistema Financeiro Cidadão, como o próprio nome diz, o foco será o cidadão, e o objetivo dos bancos passa a ser o desenvolvimento do país, combinado com o atendimento aos interesses da coletividade. O lucro obtido será proveniente dessa atuação, e não como resultado de uma ação contrária aos interesses da sociedade.”

Vale a pena conhecer aqui no www.avozdocidadao.com.br a nova edição da revista Por Sinal, principalmente a reportagem sobre as funções e importância do Banco Central. Afinal, um dos pilares da plena cidadania é a educação fiscal, que é aquela que afeta diretamente o nosso bolso. Não se esqueçam!

Até a semana que vem!

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