Tarcísio Andréas Jansen

Recebemos cópia de manifesto
do cidadão morador do Rio de
Janeiro, delegado Tarcísio Andréas
Jansen, da DAS – Divisão
Anti-seqüestro da Polícia
Civil do Estado.

Pela importância do documento,
uma vez que de autoria de quem entende
do assunto, é nosso dever divulgá-lo
aqui no nosso site. E alertar mais uma
vez às consciências dos
cidadãos moradores e eleitores
dos nossos grandes centros urbanos:
a cultura brasileira da violência
social é decorrente da nossa
cultura de violação legal.

Neste sentido, Tarcísio nos chama
a atenção para uma legislação
de segurança pública que
permite que qualquer pessoa, independentemente
de sua qualificação profissional,
possa assumir o cargo de secretário
de segurança pública de
um estado.

Se políticos têm o poder
de nomear políticamente secretários,
comandantes de batalhões e delegados
titulares de delegacias, em casos de
envolvimentos desses em crimes contra
a ordem pública, quem os irá
investigar? Se a polícia é
política, quem investiga os políticos?
Se o poder judiciário e o Ministério
Público são independentes
dos políticos eleitos para o
poder executivo, todos sabemos que a
Polícia Civil, subordinada a
este, jamais produzirá provas
cabais contra os mesmos. O que, na prática,
afeta inclusive a eficiência processual
do poder judiciário e produz,
de resto, a alienação
e desmobilização civil,
o ceticismo e a sensação
de impotência e impunidade de
toda a sociedade.

Tarcísio Andréas Jansen
não se limita a nos alertar apenas
para as verdadeiras causas do estado
de violação legal e violência
social em que se encontra a sociedade
brasileira, mas nos oferece propostas
concretas de profissionalização
e capacitação de nossos
quadros policiais, de sua independência
funcional e financeira.

Assine você também o manifesto
do cidadão exemplar Tarcísio
Andréas Jansen e reflita sobre
os interesses da indústria da
segurança privada em desmoralizar
a segurança pública. Participe
aqui da Voz do Cidadão pela construção
de um país mais justo e menos
violento para todos nós!

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