Democracia – A Voz do Cidadão https://www.avozdocidadao.com.br Instituto de Cultura de Cidadania Tue, 04 Jun 2019 18:52:54 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.2.5 163895923 Artigo – de Crusoé: Villas Bôas, soldado da democracia, por Mário Sabino https://www.avozdocidadao.com.br/artigo-de-crusoe-villas-boas-soldado-da-democracia-por-mario-sabino/ https://www.avozdocidadao.com.br/artigo-de-crusoe-villas-boas-soldado-da-democracia-por-mario-sabino/#respond Tue, 05 Mar 2019 17:16:18 +0000 http://www.avozdocidadao.com.br/?p=30336

Vale a pena acessar, ler e meditar sobre este grande fiador da democracia brasileira contra o golpe esquerdista que queria colocar o Brasil no rumo da Venezuela. Leia em O Antagonista: Villas Bôas, soldado da democracia LINK: https://crusoe.com.br/edicoes/44/villas-boas-soldado-da-democracia/

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Artigo – Do Vespeiro: “A chave da democracia americana”, por Fernão Lara Mesquita https://www.avozdocidadao.com.br/artigo-do-vespeiro-a-chave-da-democracia-americana-por-fernao-lara-mesquita/ https://www.avozdocidadao.com.br/artigo-do-vespeiro-a-chave-da-democracia-americana-por-fernao-lara-mesquita/#respond Tue, 26 Feb 2019 11:48:52 +0000 http://www.avozdocidadao.com.br/?p=30308

A chave para o entendimento do sistema institucional americano é a distinção que eles fazem entre “direito negativo” e “direito positivo”.

“Direito negativo” é o de não ser submetido à ação coercitiva de outra pessoa ou do governo. Eles o têm por um direito natural, também dito de 1a geração. Nasce com e pertence a todas as pessoas, e está garantido enquanto ninguém agir para violá-lo. A common law, o direito baseado na tradição que foi comum a toda a Europa mas só sobreviveu na Inglaterra depois do advento do absolutismo monárquico que o nosso “direito romano” foi inventado para sustentar, fixa os círculos do espaço individual que as pessoas naturalmente sabem que não devem invadir: o do corpo, o do lar, o dos pertences, o da propriedade. Essa é a base do “direito negativo”. E desses círculos decorrem os seus desdobramentos civis e políticos, ditos de 2a geração, os direitos à vida, à liberdade de expressão, à liberdade religiosa, à legítima defesa, ao habeas corpus, a um julgamento justo, etc.

Já os “direitos positivos”, ditos de 3a geração, são os que requerem a ação de uma terceira pessoa para serem exercidos por quem vai desfrutá-los. Enquanto um “direito negativo” proíbe alguém ou o governo de agir contra o seu beneficiário, um “direito positivo” obriga outras pessoas ou o governo a agirem em benefício do seu detentor. Incluem-se nesse departamento os direitos sociais e culturais tais como à comida, à habitação, à educação, a um emprego, à saúde, à seguridade social, ao acesso à internet ou o que mais se quiser incluir na lista que, no Brasil, por exemplo, é infindável. Lá a constituição da União, elaborado pelos “pais fundadores” iluministas, contempla exclusivamente os “direitos negativos” o que, na medida em que ela subordina todas as outras leis, estabelece a prevalência destes sobre os “direitos positivos”. Diz, no preâmbulo, que todo poder emana do povo que o delega aos seus representantes eleitos por sufrágio universal e define nos seus sete artigos, pela ordem, o congresso dos representantes do povo, a presidência, o judiciário, as relações entre os estados e deles com a União e as regras para emendar a constituição. As emendas da 1a à 8a garantem os já citados direitos de 2a geração que decorrem dos círculos de inviolabilidade do indivíduo. E a 9a e a 10a (para encerrar a disputa de egos entre os convencionais de 1787 que queriam cada um enfiar um direito a mais) declaram que tudo que não está formalmente proibido até ali “são direitos que pertencem ao povo ou aos estados”. Todos os temas da alçada do “direito positivo” que recheiam de ponta a ponta a nossa constituição federal lá ficam, portanto, restritos às constituições estaduais e municipais.

E aí vem o pulo do gato.

Como todo “direito positivo” (artificialmente criado) implica uma violação do “direito negativo” (inato, natural) de não ser coagido a nada nem ter o que é seu apropriado pelos outros, eles só podem ser criados, nos países de common law, por contrato, isto é, se todas as partes envolvidas concordarem com isso numa votação. E como cada “direito positivo” tem um custo o projeto que o propõe tem de incluir obrigatoriamente o seu esquema de financiamento: qual será a despesa, quem arcará com ela, como e quando ela será paga.Ou seja, não existe a hipótese de se fazer caridade com dinheiro alheio. Quem se dispuser a tanto deve usar o seu próprio.

Correndo em paralelo com a diferenciação entre “direito negativo” e “direito positivo” está o princípio do federalismo, a mais forte garantia em países de dimensão continental e ampla diversidade de situações de que o sistema estará sempre voltado para servir o indivíduo e jamais poderá acumular poder suficiente para voltar-se contra ele. Cada instância de governo – a municipal, a estadual e a federal – é definida em função do seu grau de proximidade do indivíduo e deve ser absolutamente soberana até o limite do alcance dele. Tudo que diz respeito a uma única comunidade – a escolha do seu modelo de governo, policiamento local, saneamento, vias publicas, educação, saúde, proteção contra incêndios, normas de comércio, etc. – deve ser decidido e custeado por ela própria e mais ninguém, respeitadas as linhas básicas da constituição. Só aquilo que envolver mais de uma comunidade – estradas, transporte intermunicipal, circulação de bens, repressão ao crime, sistema penal, etc. – deve ficar a cargo dos governos estaduais. E somente o que não pode ser resolvido por um único governo estadual fica a cargo da União.Acrescenta-se finalmente à fórmula um sistema preciso de representação dos eleitores em cada uma dessas instâncias de governo, o que se consegue com eleições distritais puras em que cada distrito elege apenas um representante. Tudo começa pela eleição do conselho que vai dirigir cada escola publica entre os moradores de cada bairro do país. E daí vai subindo para os municípios, para os estados, para a União. Sempre com cada representante, com base no endereço, sabendo exatamente quem é cada um dos seus eleitores. Sempre com cada representado guardando o poder de manter ou não o seu representante até o fim do mandato (recall ou retomada de mandatos), de obriga-lo a tratar dos assuntos que ele indicar (leis de iniciativa popular), de impedi-lo de impor-lhe o que quer que seja (referendo das leis vindas de cima), de afastar juízes lenientes ou enviesados (com eleições periódicas de retenção ou substituição de juízes).

Com essas liberdade e flexibilidade, aos poucos o sistema foi evoluindo segundo a necessidade e a preferência de cada comunidade. O bairro vota – sim ou não – um melhoramento da escola a ser pago com um aumento temporário só do seu IPTU, a cidade, a contratação de mais policiais ou a construção de um novo hospital mediante um aumento temporário da taxa local de comércio, o estado uma nova estrada a ser paga pelos seus usuários mediante pedágio…

E fez-se a luz … sempre na medida e no preço exatamente desejados.

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Cidadania no mundo – Ativista e ambientalista sueco radicado na Venezuela explica o que está em jogo na crise da narco-ditadura de Maduro https://www.avozdocidadao.com.br/cidadania-no-mundo-ativista-e-ambientalista-sueco-radicado-na-venezuela-explica-o-que-esta-em-jogo-na-crise-da-narco-ditadura-de-maduro/ https://www.avozdocidadao.com.br/cidadania-no-mundo-ativista-e-ambientalista-sueco-radicado-na-venezuela-explica-o-que-esta-em-jogo-na-crise-da-narco-ditadura-de-maduro/#respond Sat, 02 Feb 2019 16:37:18 +0000 http://www.avozdocidadao.com.br//?p=30116 O ativista ambientalista sueco Ulf Erlingsson dando detalhes sobre o Cartel de los Soles na Venezuela liderado por Diosdado Cabello Rondón. Através da Operação Liberdade Venezuela explica o que está em jogo com a luta pela derrubada do narco-ditador Nicolás Maduro, não apenas para a Venezuela como para o equilíbrio das forças democráticas mundiais.

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Cidadania no mundo – Ativista e ambientalista sueco radicado na Venezuela explica o que está em jogo na crise da narco-ditadura de Maduro https://www.avozdocidadao.com.br/cidadania-no-mundo-ativista-e-ambientalista-sueco-radicado-na-venezuela-explica-o-que-esta-em-jogo-na-crise-da-narco-ditadura-de-maduro-2/ https://www.avozdocidadao.com.br/cidadania-no-mundo-ativista-e-ambientalista-sueco-radicado-na-venezuela-explica-o-que-esta-em-jogo-na-crise-da-narco-ditadura-de-maduro-2/#respond Sat, 02 Feb 2019 16:37:18 +0000 http://www.avozdocidadao.com.br/?p=30116 O ativista ambientalista sueco Ulf Erlingsson dando detalhes sobre o Cartel de los Soles na Venezuela liderado por Diosdado Cabello Rondón. Através da Operação Liberdade Venezuela explica o que está em jogo com a luta pela derrubada do narco-ditador Nicolás Maduro, não apenas para a Venezuela como para o equilíbrio das forças democráticas mundiais.

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Mídia – No caso da renúncia do ex-deputado militante LGBT, se evidencia a guerra cultural entre jornalistas enviesados e youtubers influentes https://www.avozdocidadao.com.br/midia-no-caso-da-renuncia-do-ex-deputado-militante-lgbt-se-evidencia-a-guerra-cultural-entre-jornalistas-enviesados-e-youtubers-influentes/ https://www.avozdocidadao.com.br/midia-no-caso-da-renuncia-do-ex-deputado-militante-lgbt-se-evidencia-a-guerra-cultural-entre-jornalistas-enviesados-e-youtubers-influentes/#respond Fri, 25 Jan 2019 18:20:11 +0000 http://www.avozdocidadao.com.br//?p=30063 Veja você na edição de hoje, 25/01/19, dois artigos de jornalistas enviesados defendendo o “perseguido” e renunciante deputado federal Jean Wyllys contra a “derrota” da democracia do governo Bolsonaro, na versão da retorcida Flavia Oliveira, e as “ameaças” à democracia, artigo do parcialíssimo Bernardo Mello Franco. Para defender o ex-BBB ativista LGBT, travestido de deputado federal Jean Wyllys, ambos barroquistas se esmeram na retórica da farsa de travestir um presidente legitimamente eleito em ditador.

Está demais! A irresponsabilidade editorial dos jornalistas militantes esquerdistas não estão nem aí se O Globo vai perder o resto da credibilidade que ainda tem!  Pois centenas de canais nas redes sociais com milhões de seguidores estão em posição exatamente oposta! Está beirando o ridículo! Vejam por exemplo o que fala Nando Moura cujo canal arrasta mais de meio milhão de seguidores. E façam sua própria avaliação!

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Política internacional – a visão latino-americana da vitória de Bolsonaro https://www.avozdocidadao.com.br/politica-internacional-a-visao-latino-americana-da-vitoria-de-bolsonaro/ https://www.avozdocidadao.com.br/politica-internacional-a-visao-latino-americana-da-vitoria-de-bolsonaro/#respond Sun, 04 Nov 2018 09:38:26 +0000 http://www.avozdocidadao.com.br//?p=29683 Notadamente a visão chilena, primeiro país a ser visitado pelo presidente eleito. Chile que tem experimentado grande desenvolvimento social e econômico desde sua guinada à direita, não apenas tendo eleito o conservador Sebastian Piñera, mas também o líder da Ação Republicana, José Antonio  Kast, o que mais se aproxima da visão política de Bolsonaro no Chile.

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Educação política – Silvio Matos explica quem são os verdadeiros fascistas no cenário político brasileiro https://www.avozdocidadao.com.br/educacao-politica-silvio-matos-explica-quem-sao-os-verdadeiros-fascistas-no-cenario-politico-brasileiro/ https://www.avozdocidadao.com.br/educacao-politica-silvio-matos-explica-quem-sao-os-verdadeiros-fascistas-no-cenario-politico-brasileiro/#respond Sat, 13 Oct 2018 15:40:58 +0000 http://www.avozdocidadao.com.br//?p=29605 Como alguém já disse sobre os esquerdopatas: “eles acusam os outros do que eles próprios são”. Esta é a reflexão de Silvio Matos sobre texto de Eliana Dulinsk Vellasco sobre o fascismo e os fascistas. Tema de suma oportunidade nos dias de hoje em que o cidadão brasileiros faz um curso intensivo de clareza entre categorias antinômicas da filosofia política. Acompanhe e compartilhe.

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Filme – “O Grande Ditador – discurso final” – É sempre bom lembrar. Para que não esqueçamos jamais do valor da democracia https://www.avozdocidadao.com.br/filme-o-grande-ditador-discurso-final-e-sempre-bom-lembrar-para-que-nao-esquecamos-jamais-do-valor-da-democracia/ https://www.avozdocidadao.com.br/filme-o-grande-ditador-discurso-final-e-sempre-bom-lembrar-para-que-nao-esquecamos-jamais-do-valor-da-democracia/#respond Tue, 18 Sep 2018 23:42:26 +0000 http://www.avozdocidadao.com.br//?p=29504 E pensar que, passados quase 80 anos, o esquerdismo globalista ainda quer impor a bandeira vermelha de sangue sobre o arco-íris das nações livres e soberanas! Pobre Brasil sem elites dignas deste nome! Que foram flertar com o esquerdismo que destruiu a economia do país.

 

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Manifestos – Mais de mil assinantes no Citizen go para o manifesto pela contagem pública de votos https://www.avozdocidadao.com.br/manifestos-mais-de-mil-assinantes-no-citizen-go-para-o-manifesto-pela-contagem-publica-de-votos/ https://www.avozdocidadao.com.br/manifestos-mais-de-mil-assinantes-no-citizen-go-para-o-manifesto-pela-contagem-publica-de-votos/#respond Tue, 08 May 2018 13:10:06 +0000 http://www.avozdocidadao.com.br//?p=28516

http://www.citizengo.org/en/161307-carta-do-povo-brasileiro-pela-contagem-publica-todos-os-votos?tc=wp&tcid=48011313

Petition to: Comandos das Forças Armadas

Carta do Povo Brasileiro pela Contagem Pública de todos os Votos

Vivemos uma grave crise institucional ante a constatação de que o poder Judiciário se recusa a cumprir a lei vigente que determina a impressão dos votos para contagem individual e pública da soberana manifestação de vontade do cidadão. A referida norma ingressou na ordem jurídica há três anos para reparar falha gravíssima do sistema eletrônico de votação que faz a identificação e atribuição dos votos no ambiente digital obscuro, volátil e manipulável. A geração da prova física do fato jurídico para efetivo cumprimento do princípio da publicidade é direito que se constituiu em favor do cidadão. Não se trata de opção discricionária do administrador do serviço eleitoral. A ninguém é dado descumprir a lei ou restringir o alcance da norma. Ressalta-se que a contagem de cada voto é ato administrativo sujeito ao princípio da publicidade para ser válido. Não há nenhum traço sequer de inconstitucionalidade na norma que determina a impressão do voto mas, antes e ao invés, a lei veio para reparar grave violação dos princípios constitucionais. Não é admissível em um regime republicano que a escolha soberana do cidadão seja processada em segredo por completo desprezo ao princípio constitucional da publicidade. O famigerado boletim de urna (BU) expresso ao final do processo eleitoral serve apenas à totalização por ser posterior à etapa de escrutínio consistente na identificação da vontade do eleitor e atribuição ao candidato escolhido. O referido ato jurídico se realiza em segredo e, como é próprio daquilo que é eventual, desaparece sem deixar rastros. A prova física serve objetivamente para possibilitar a fiscalização da atribuição dos votos. Entretanto, o próprio poder judiciário, na incumbência de processar o serviço eleitoral, tem dado explícita demonstração de que se recusa a cumprir a lei e os princípios constitucionais vigentes sobre o ato administrativo. A inutilidade dos instrumentos de tutela jurisdicional é óbvia se a própria autoridade que deveria prestar a tutela jurisdicional se nega a respeitar a lei.

Se as cortes superiores de jurisdição negam vigência à lei não resta ao povo brasileiro outra instância, em vista da falência do estado de direito e da crise institucional, senão suplicar pela aplicação da força militar enquanto instituição permanente de defesa da Pátria, da lei e da ordem. Às forças armadas cabe tutelar os valores republicanos (art. 142 da CF) e, ainda que a iniciativa formal se dê a princípio através dos poderes constituídos, a crise de representatividade por conta da conduta dos agentes públicos alheia aos ditames legais retira-lhes a legitimidade do mandato. Ante a crise institucional retratada no desrespeito aos valores republicanos, democráticos e morais cabe ao povo reclamar o uso da força militar para restabelecer o império da lei e da ordem republicana e democrática.

Mestres e doutores de tecnologia da informação tem denunciado a fragilidade do sistema eletrônico de votação à míngua de comprovação física do voto que permita a ampla fiscalização ordenada pela lei. A segurança jurídica do processo eleitoral somente pode ser alcançada pela publicidade do escrutínio. E tal publicidade deve se dar de forma objetivamente compreensível para o homem médio em razão de sua soberania cidadã.

Países que dominam alta tecnologia, e que despontam inclusive na exploração das viagens espaciais, usam o papel como prova física do voto em razão de que tal instrumento permite o exercício privativo do voto e sua contagem pública na seguinte etapa administrativa do escrutínio. Ilustrando, a Corte Constitucional alemã declarou a inconstitucionalidade do sistema eletrônico de votação e a Índia abandonou o mesmo sistema restando apenas o Brasil na companhia de algumas ditaduras latino americanas no uso da contagem secreta de votos.

Sobremaneira importa perceber que a publicidade reclamada e imposta por princípio constitucional se dá sobre o ato jurídico. Não se busca a publicidade do instrumento ou de seu mecanismo de funcionamento lógico ou mecânico. O instrumento deve servir à garantia da mais ampla fiscalização do escrutínio. A autorização legal para uso do sistema eletrônico não permitiu que fossem quebrados os princípios legais que vigem sobre o ato administrativo do escrutínio. Se o instrumento é ineficiente para permitir o exercício secreto do voto e subsequente contagem pública então não importa o grau de tecnologia que possui pois é inútil à luz da segurança jurídica que o processo eleitoral exige. Ao permitir que o voto seja processado secretamente o eleitor renuncia sua cidadania e entrega seu futuro a um regime alienígena que dá todas evidências de absoluto totalitarismo.

A solução está em cumprir a lei. Seja pela impressão do voto ou mesmo pela disponibilização da cédula de papel. A legislação eleitoral prevê expressamente que o mal funcionamento do sistema eletrônico de votação deve ser suprido pelo uso da cédula de papel. Seja por qualquer dessas vias o que é imprescindível é a contagem pública de todos os votos em respeito ao princípio constitucional da publicidade.

As razões insondáveis que levam o poder judiciário a negar vigência à lei não importam. Há urgência em garantir um processo eleitoral hígido nesta que será a mais importante eleição da histórica republicana brasileira. No momento em que agentes públicos flertam com regimes ditatoriais e solidarizam-se com ideologias que massacram a liberdade individual, a propriedade privada e os valores morais da família o risco para o futuro da Pátria brasileira é altíssimo. Nossa soberania está à beira do abismo. Se as instituições que deveriam zelar pela República, democracia e cidadania agem como um câncer que ataca o próprio corpo é preciso debelar o mal enquanto há algum folego de vida.

Não clamamos por um governo militar. Suplicamos que as forças militares garantam eleições limpas com transparência na contagem de cada voto através de publicidade compreensível para qualquer homem médio. Pedimos por democracia republicana. Suplicamos pela força militar porque vemos a lei à mercê do ataque daqueles que deveriam zelar pela integridade da ordem jurídica, da República, da democracia e da Pátria. Sabemos que o pendão da esperança tem raiz no coração dos senhores Comandantes e que vossos peitos e vossos braços são muralha do Brasil. Nós o povo dizemos em coro que os filhos desta terra não fugirão à luta contra os grilhões que pretendem nos forjar. Prontos à disposição de Vossos Comandos subscrevemos por força de nossa cidadania e patriotismo.

Brasil, 05 de maio de 2018.

Sincerely,
[Your Name]

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Artigo – Operação Mãos Sujas, por Percival Puggina https://www.avozdocidadao.com.br/artigo-operacao-maos-sujas-por-percival-puggina/ https://www.avozdocidadao.com.br/artigo-operacao-maos-sujas-por-percival-puggina/#respond Thu, 26 Apr 2018 13:08:39 +0000 http://www.avozdocidadao.com.br//?p=28454 Artigo publicado em 25.04.2018

Sempre ouvi, incrédulo, que nenhuma organização criminosa com o porte e a extensão adquirida pela que se apoderou do Brasil conseguiria agir sem seus tentáculos alcançarem o Poder Judiciário.

As dúvidas que tinha caíram ante a conduta servil de alguns ministros do STF à advocacia dos criminosos; caíram ante o manifesto rancor que têm pela Lava Jato e seu empenho em fatiá-la; caíram ante tudo que fazem, enfim, para anular seus efeitos enquanto vestem a impunidade com o mais cínico manto dos bens jurídicos inalienáveis.

Nós, cidadãos, passamos a contar votos no STF… Querem nos convencer de que cada placar expressa uma decisão “institucional”, resultado legítimo de uma contenda “democrática”. Ora, senhores! Isso é institucionalidade e democracia de valhacouto, onde só interessa saber quem se salva. Sim, porque – malgré tout (a chicana adora francês) – ainda há quem preserve a dignidade e pense no país. A esses poucos, os nossos respeitos. E a tremeluzente chama da nossa esperança.

Em sua Oração aos Moços, Rui fala do agigantamento do poder nas mãos dos maus e deduz que, diante dele, o homem chega a rir-se da honra e envergonhar-se da honestidade. Rui não fazia idéia do que estava por vir. O que percebo no Brasil, o que sinto na carne, nos ossos e na alma é um desejo de que este tempo passe, de que esses mandatos se extingam, de que esta geração de poderosos desapareça.

O que estou aprendendo, nos meus tantos anos já contados, é a odiar a indignidade, a desonra, e o menosprezo a valores sem os quais nenhuma nação se sustenta. E a amar cada vez mais os bens morais que inspiraram os fundadores da pátria e que aos poucos se foram dispersando sob a tirania dos donos do poder.

Não, não pode ser coincidência que tão desqualificada composição do Supremo esteja em exercício neste tempo, nestes dias. Não, o mal não joga dados! A operação mãos sujas tem a mesma idade da organização criminosa. Nasceram na mesma maternidade e do mesmo ventre – a Constituição de 1988.

http://www.puggina.org/artigo/puggina/operacao-maos-sujas/12121

 

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