Ong de Porto Alegre mede a mordida do leão na classe média

Na esteira do aumento do salário mínimo para 350 reais e das notícias sobre mudanças na alíquota do imposto de renda, uma ong de Porto Alegre, a Aclame se dedica a divulgar números impressionantes sobre o peso de nosso modelo econômico sobre a classe média.
Nós já conversamos antes aqui sobre algumas iniciativas que visam mostrar o peso de carga tributária, como o Impostômetro e a Calculadora do Imposto, ambos da Associação Comercial de São Paulo.

O diferencial da Aclame é o seu foco sobre a classe média (Aclame significa “Associação da Classe Média”) e a conscientização desse grupo para a sua responsabilidade cidadã de controle social não só dos gastos públicos, mas do conjunto de tributação que temos hoje.
Segundo a última pesquisa encomendada por eles à empresa Interscience nas principais capitais do país, fora o IPTU, a grande maioria dos cidadãos não tem noção sobre qual a origem do imposto de está pagando, se municipal, estadual ou federal – e muito menos o peso que cada um deles tem no orçamento familiar. E é o IPTU o grande recordista de lembrança. Fora ele e o Imposto de Renda, são poucos os imposto lembrados pelos cidadãos. Até mesmo o ICMS, que chega a compor até 20% do preço final de um produto.

No total, pagamos um conjunto de 75 impostos, sejam municipais, estaduais ou federais. Sem eles, por exemplo, um simples pacote de biscoitos de R$1,10, custaria apenas R$ 0,73! Obviamente não se trata de zerar os impostos mas, sim, de tornar a mecânica de tributação mais justa, transparente e simples.

Aqui no nosso site, na Agenda da Cidadania vocês encontram um link direto para o Aclame, que é o www.aclame.com.br, e a íntegra da pesquisa, além de um interessante depoimento de um brasileiro morador dos Estados Unidos, mostrando que lá, como aqui, o sistema de tributação precisa de melhorias. Vale a pena conhecer!

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