IBGE: redistribuição de renda pode estabilizar crescimento demográfico

ouvirAos poucos vão sendo divulgados novos dados obtidos pelo Censo 2010 do IBGE e a mais recente análise se refere ao crescimento de regiões no interior do país, em especial o Centro-Oeste.

De acordo com o presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes, um fator de surpresa foi o crescimento das cidades de médio porte, o que vem reduzindo o fluxo migratório de regiões menos favorecidas para os grandes centros urbanos. Isso é importante, na medida em que a urbanização dessas cidades – e a consequente melhoria nas condições de moradia, saneamento básico e fornecimento de água – tende a ser um fator de atração de cidadãos que, de outra forma, acabariam se estabelecendo em centros urbanos já inchados demograficamente.

Como resultado, temos uma redução das taxas de mortalidade e melhores condições de planejamento familiar, com um ganho considerável de qualidade de vida.

Só para vocês terem uma idéia, entre os estados, os que mais cresceram foram o Amapá, Roraima e Acre, o que revela que o tradicional crescimento econômico nas áreas de litoral pode estar mudando para o interior

Por outro lado, os menores percentuais de crescimento ocorreram no Rio Grande do Sul, Bahia e Paraná. Na média, em quase todos os grandes centros urbanos, com exceção de São Paulo, a tendência é de estabilização do crescimento.

Aqui na Voz do Cidadão colocamos à disposição um link direto para o mapa do IBGE com todos os dados sobre o crescimento urbano nos estados.

Vale a pena conhecer e fazer uma reflexão sobre o impacto que isso causa na qualidade de vida de todos nós.

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