Genilson Gomes de Meneses

Recebemos um chamamento à razão
dos cidadãos de bem de todos os
quadrantes desse enorme Brasil. Quem nos
escreve é o cidadão morador
de Recife, Pernambuco, Genilson Gomes
de Meneses, sobre a crescente onda de
violência generalizada da bandidagem,
ameaçando os direitos fundamentais
da cidadania de se locomover nas ruas
de suas cidades, como nos garante o Artigo
5° da Constituição.

Em que pese o esforço dos cidadãos
de bem em se desarmarem atendendo aos
apelos da campanha nacional de desarmamento,
onde exatamente Pernambuco vem batendo
todos os recordes de entrega de armas,
Genilson nos chama a atenção
para a questão de enfrentamento
dos Poderes Constituídos à
indústria de armas.

Pois a simples campanha de desarmamento
da população civil, sem
o respectivo controle da fabricação,
venda e circulação clandestina
de armas, seu contrabando e porte ilegal
pelos bandidos, acabará fazendo
o tiro sair pela culatra. Pois é
justamente a diminuição
da oferta que faz aumentar os preços
das armas, viabilizando os custos dos
meios criminosos de sua obtenção.

Genilson apela para os homens de bem e
lembra o ditado do sábio pensador
inglês Edmund Burke, para quem “o
mal só prospera quando os homens
de bem se calam”. Ou, como sempre
dissemos aqui no nosso site: mais grave
que a exclusão social de nosso
povo é a auto-exclusão política
de nossas elites.

O sucesso da campanha de desarmamento
é apenas a parte meritória
da ação da cidadania brasileira.
Fica faltando a iniciativa complementar
e urgente das autoridades de segurança
pública de todo o país quanto
aos programas de vigilância das
fronteiras, enfrentamento das causas da
criminalidade, da repressão ao
tráfico de drogas, do contrabando
e da corrupção dos agentes
da lei. E sobretudo da reforma do judiciário
brasileiro e dos códigos de processo
penal, eivado de recursos protelatórios
que acabam por favorecer o círculo
vicioso da impunidade e a violência.

Parabéns, pois, a Genilson Gomes
de Meneses pela mensagem em defesa dos
direitos civis coletivos engrossando o
coro de nossa Voz do Cidadão.

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