Falun Dafa denuncia violações de direitos humanos na China

Como havíamos observado em nosso comentário de terça passada, um país, qualquer que seja, ao concorrer e conseguir sediar um evento tão visível como os Jogos Olímpicos, passa imediatamente a ser uma enorme “vitrine” visível para quase 4 bilhões de pessoas em todo o mundo. Terça indicamos duas manifestações pela internet que pedem ao governo chinês mais respeito aos direitos humanos, em especial à questão do Tibet. Foi o caso da carta aberta dos atletas olímpicos do Sports For Peace e da campanha do “Aperto de Mão” do Dalai Lama, lançada pelo site Avaaz.

Hoje vamos falar um pouco sobre o movimento Falun Dafa, iniciado dentro do próprio país mas que já ganha adeptos em todo o mundo. O Falun Dafa, também chamado de Falun Gong, na verdade são exercícios compostos de movimentos específicos e meditação, baseados na doutrina budista.

Embora tenha uma história muito antiga, o Falun Dafa só começou a ser praticado em público a partir de 1992 e, em 1999 já tinha 70 milhões de adeptos em toda a China. Hoje, são mais de 100 milhões de praticantes até em locais mais remotos, como África do Sul e Nova Zelândia. Uma história de sucesso que pode ser conferida em português pelo site www.falundafa.org.

Mas existe uma história paralela, e que se refere à perseguição do governo chinês aos praticantes do Falun Dafa, descrita em detalhes na página www.faluninfo.net (em inglês). Através do site, tem-se acesso a depoimentos impressionantes de cidadãos que sofreram coação ou algum tipo de violência por causa do Falun Dafa. Segundo um relatório deste ano, feito pela entidade Anistia Internacional, não apenas praticantes de Falun Dafa, mas também muçulmanos, budistas tibetanos e até cristãos têm sido perseguidos. Mais de 100 adeptos do Falun Dafa foram mortos, sejam na prisão ou logo depois de libertados, resultado de tortura, fome ou outras formas de tratamento abusivo.

Cabe à cidadania planetária divulgar esses casos, aproveitando o momento em que o mundo se volta para a China. Principalmente agora, em que ficamos sabendo que o governo chinês enganou 4 bilhões de espectadores, trocando sem aviso a menina-cantora da abertura e transmitindo imagens pré-gravadas dos fogos de artifício como se fossem ao vivo. Como publicado em todo o mundo – pejorativamente – esta foi uma verdadeira festa “made in China”.

Aqui na Voz do Cidadão vocês têm um link para o site em português do Falun Dafa, onde vocês têm informações completas sobre essa prática milenar chinesa e como está sendo sua perseguição. E também um link para o relatório da Anistia Internacional sobre a China.

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