CineCufa agora vai para o Distrito Federal

Mostra internacional de cinema dedicada às obras produzidas pelas periferias

Seguindo o sucesso do primeiro CineCUFA no Rio de Janeiro, encerrado hoje, a idéia agora parte para outros pontos do país. A próxima mostra terá o nome de Cine CUFA Periferia Criativa e será realizada no Distrito Federal, em Ceilândia, numa iniciativa do Ponto de Cultura Cufa/DF nos mesmos moldes do evento carioca.

No Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, a primeira edição do CineCUFA mostrou filmes das mais variadas origens. Além do Brasil, foram exibidas obras da Inglaterra, África do Sul, Angola, Estados Unidos e França.

O objetivo destas mostras organizadas pela CUFA/Central Únicas das Favelas é mostrar que nas periferias de grandes cidades existe uma grande produção cultural – e de excelente qualidade, não só no Brasil, mas também em âmbito internacional.

A idéia foi exibir a produção da periferia das cidades, que em geral não encontram espaço de divulgação nos circuitos comerciais tradicionais. E, mais que isso, que a periferia tem condições de aparecer não só nas frentes das câmeras – principalmente nos noticiários – mas também atrás delas, divulgando idéias, conceitos e um novo movimento estético, social e até político.

Segundo os organizadores, devido ao barateamento cada vez maior de equipamentos audiovisuais, nas últimas décadas aumentou em muito a produção vinda da periferia que, por outro lado, ainda não conta com locais para exibição que atendam a esta demanda. E o CineCUFA vem contribuir para a diminuição da lacuna entre a produção audiovisual da periferia e o público, na maioria das vezes, não-conhecedor destas obras.

No Rio, além dos filmes, foram programados debates, logo após a exibição dos trabalhos. Na mesa debatedora, nomes importantes como Cacá Diegues, Luis Erlanger, Joel Zito Araújo e José Carlos Avellar, além de cineastas ligados ao trabalho de periferia, como Marcus Faustini e Pablo Cunha.

A mostra CineCUFA veio trazer para os holofotes da mídia a expressão e os pontos de vista de cidadãos que procuram seu espaço legítimo na sociedade, reivindicando seus direitos de cidadania e cobrando atenção para a sua realidade. Fica aqui a nossa sugestão para que outras entidades do país, e não só no Rio de Janeiro ou no Distrito Federal, sigam este exemplo de cidadania e também passem a organizar eventos como este, que tem a virtude de mostrar valores e conceitos da cultura brasileira, quase nunca divulgados.

Pois aqui na Voz do Cidadão colocamos à disposição a programação completa do Rio para vocês verem como foi. Além disso, temos um link direto para a íntegra do edital da mostra em Ceilândia no blog do evento, o cufa-df.blogspot.com. Detalhe: ainda dá tempo para participar. Os organizadores avisam que as inscrições de trabalhos vão até dia 2 de outubro. Não percam esta oportunidade! As obras selecionadas serão divulgadas no blog a partir de 15 de outubro.

Após os casos Mattel e Gulliver, Inmetro divulga cuidados básicos na hora de comprar brinquedos

Tivemos nas últimas semanas, várias notícias dando conta dos esforços de recall de brinquedos de dois fabricantes, a Mattel e a Gulliver. O recall acontece quando um fabricante pede a seus consumidores que devolvam um produto adquirido para troca por outro, normalmente quando se detecta algum erro de fabricação que torna esse produto potencialmente perigoso ao ser utilizado.

Nos dois casos, pequenas partes nos brinquedos poderiam ser engolidas por crianças pequenas, e esses produtos foram então considerados perigosos. Agora, como fazer para nós mesmos nos garantirmos de que não estamos oferecendo aos nossos filhos produtos que têm o potencial de fazer mal a eles, até matar?

Aqui no Brasil, todos os brinquedos nacionais ou importados são produtos com certificação compulsória. Ou seja, só podem ser comercializados com o selo do Inmetro e do organismo aprovado para a certificação, que devem estar sempre visíveis ao consumidor, impressos na embalagem ou numa etiqueta afixada no produto. Os selos demonstram que o brinquedo atente a requisitos mínimos de segurança estabelecidos em normas e regulamentos.

Pois o Inmetro acaba de divulgar alguns cuidados básicos que devem ser tomados na hora de escolher um brinquedo. Primeiramente, ler atentamente as instruções de uso. Elas orientam quanto ao uso seguro do produto.

Cuidado também com as embalagens, pois podem conter grampos metálicos, papéis com tintas inadequadas e sacos plásticos.

Outras dicas importantes do Inmetro: – Os brinquedos não devem conter partes ou peças que possam se desprender facilmente, nem pontas ou extremidades cortantes. No caso da Mattel, pequenos ímãs aparentes no corpo dos bonecos poderiam ser retirados por crianças; – Nos brinquedos proibidos para crianças de 0 a 3 anos, é necessário que a embalagem traga informações adicionais, em português, tais como advertências para o perigo de ingestão de partes pequenas e a faixa etária indicada.

Para que o cidadão não tenha problemas em caso de devolução do brinquedo, ou de reparação na justiça, exija sempre – e guarde – a nota, pois ela é a garantia em caso de acidente ou defeito do produto. E atenção: os brinquedos vendidos no comércio informal não têm certificação, pois na maioria dos casos são produtos irregulares, fruto de roubo, contrabando ou pirataria.

Aqui na Voz do Cidadão vocês têm uma lista com essas e outras dicas que o Inmetro sugere para a compra segura de brinquedos. Se vocês quiserem saber mais sobre outros temas, temos um link direto para o site do Inmetro, que é o www.inmetro.gov.br. Acessem e conheçam!

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