Cultura brasileira – A Voz do Cidadão https://www.avozdocidadao.com.br Instituto de Cultura de Cidadania Thu, 04 Mar 2021 19:20:49 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.2.8 Arte Ariana de Suassuna: – Saudades dessa rara inteligência de nossas luzes renascentistas! https://www.avozdocidadao.com.br/arte-ariana-de-suassuna-saudades-dessa-rara-inteligencia-de-nossas-luzes-renascentistas/ https://www.avozdocidadao.com.br/arte-ariana-de-suassuna-saudades-dessa-rara-inteligencia-de-nossas-luzes-renascentistas/#respond Thu, 04 Mar 2021 19:07:45 +0000 https://www.avozdocidadao.com.br/?p=39918 Pena que o mestre não deslinda o nome do poeta paraibano. Se alguém souber, favor enviar carta para esta redação!
Mas o que importa mesmo é o insuperável barroco brasileiro das artes e das letras transbordando para corações, mentes e condutas! Transbordado para nossos costumes, o que acaba por desandar o sentido e a moral da vida social. Pelos desígnios de Deus, sim, mas pelas artimanhas de todos nós! Sobretudo de nossas elites, se é que existem, ou são a própria encarnação do Capeta!
A praga do COVID foi igual para todos os povos, como a Fortuna de Machiavel! Mas nós padecemos de uma praga sobre outra praga! Nossos governantes são de longe os mais desprovidos de Virtù! Sinistros ministros, tratantes e venais governantes brincando com a vida de todos nós! Desviando verbas de repasses federais da saúde para fazer marketing eleitoral aos pés das milhares de covas de todos nós!
Está mais do que na hora de entender como podemos, enfim, entrar no Iluminismo pelo esgotamento tardio de nosso resiliente barroquismo que tudo torce, retorce, contorce e distorce!
https://youtu.be/Beq961fusnk

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Artigo do DCSP – “O Brasil que nos querem fazer acreditar”, por Jorge Maranhão https://www.avozdocidadao.com.br/artigo-do-dcsp-o-brasil-que-nos-querem-fazer-acreditar-por-jorge-maranhao/ https://www.avozdocidadao.com.br/artigo-do-dcsp-o-brasil-que-nos-querem-fazer-acreditar-por-jorge-maranhao/#respond Wed, 03 Feb 2021 20:49:24 +0000 https://www.avozdocidadao.com.br/?p=39915 O Brasil se encontra há mais de um século numa encruzilhada cultural entre avançar para o iluminismo ou permanecer no barroquismo. Para ser preciso, com o golpe da República, passamos a achar que golpes valiam a pena, e nos persuadimos por décadas seguidas em seus correlatos jeitinhos, manobras, pastiches, puxadinhos e acochambramentos que caracterizam a retórica barroquista.

Entre seguir no caminho do discernimento, último fim do iluminismo que marcou a Monarquia Constitucional brasileira, e permanecer no registro cultural dominante da farsa e do fingimento, último fim do barroquismo, escolhemos chafurdar nesse lodo!

Infeliz escolha entre as excludentes opções da razão e do bom senso iluministas, contra a paixão e insensatez barroquistas!

Passamos a confundir arte com ciência, ideologia com filosofia. Conservadorismo com reacionarismo. Progressismo com voluntarismo. Temperança com soberba!

Três décadas depois do golpe da República, sob a vil desculpa do nacionalismo, da busca pela identidade nacional, começamos a inventar e cultuar várias jabuticabas no âmbito da vida política, judicial e moral do país, como federalismo centrífugo, moeda sem lastro, milagres econômicos, democracia racial, cunhadismo e bacharelismo burocráticos, sincretismo religioso, teologia da libertação e antropofagia cultural, entre outros fenômenos.

Assim como nossas narrativas históricas e literárias começaram a se povoar de místicos religiosos, coronéis de engenhos, barões de café, heróis da jagunçagem, juízes de fora e de paz, altos burocratas servidores de si mesmos, engenheiros de obras feitas, médicos de mezinhas, curandeiros de espíritos, santos de pau-oco, moças meio-virgens, santos milagreiros, pescadores de almas, mulas sem cabeça, bois de piranha, vacas de brejo, e tantas e mais tantas fantasias e lusco-fuscos semânticos. Mas nada como a mítica figura do Curupira de pés invertidos, nossa legenda maior, a nos desviar nos caminhos da razão e do bom senso.

E nos lançamos, enfim, na Semana de Arte Moderna em 1922, que no ano que vem completa mais outro século de confusão entre arte e ciência, paixão e sensatez, conchavo e política. Pois as artes podem tudo, sobretudo transbordar de sua competência imaginária para a distorção da realidade. De torções, retorções, contorções e distorções da realidade.

Sobretudo o modernismo que, no Brasil, nunca foi tão barroquista exatamente por querer escamotear o seu solene desprezo pela nossa origem barroca, sua arrogante ignorância esquerdista porque progressista e de raiz romântica. Pois, se o modernismo europeu é o último grito de estertor romântico, o modernismo brasileiro é o chafurdar na pocilga retórica barroquista pesando a mão nas hipérboles, nas metáforas, nas ironias e, sobretudo, nos paradoxos, nossa mania visceral e nacional de ver o mundo.

Salvo algumas exceções de sempre que me veem de memória, e que vieram mais para sublimar nosso barroquismo do que propriamente para superá-lo, como os grandes Machado de Assis, Joaquim Nabuco, Euclides da Cunha, Mario de Andrade, Sergio Buarque de Holanda, Gilberto Freire, Mario Ferreira dos Santos, Villa-Lobos, Manuel Bandeira, Guimarães Rosa, Portinari, Burle Marx, Lúcio Costa, Oscar Niemeyer, Dorival Caymmi, Tom Jobim, Glauber Rocha, e tantos outros, que nos fizeram acreditar na transcendência de nossa miserável condição barroquista, e resgataram a alta cultura promovida durante o Império.

Mais trinta anos depois do surto modernista, vivemos uma verdadeira renascença cultural com os movimentos da Bossanova, Cinema Novo, arquitetura e literatura Modernas, quando Brasília esqueceu-se de sua missão política e virou uma Versailles distante do povo, museu a céu aberto.

Mas, desde a década de sessenta, perdemos outra vez o rumo do iluminismo brasileiro. Por viés esquerdista, a doença senil do barroquismo retornou, e achamos que, depois da transição do regime militar para a democracia, viveríamos um outro apogeu cultural.

Ledo engano barroquista, mais uma senda equivocada indicada por Curupira para a perda da razão iluminista. Meio a trinta anos de governos socialdemocratas e socialistas, eis que chegamos a uma vexaminosa estagnação cultural – para não falar mesmo em baixa cultura marginal de massa e de barbárie, especialidade da demagogia esquerdista.

A alta cultura que nos inseria na cadeia da tradição clássica do Ocidente se reduziu a arte de rua, pichação, funk music, batidão e demais acrobacias.

Porque digo isto? Por que falta a mínima união, o mínimo consenso entre brilhantes conservadores e egocêntricos liberais, sobre a melhor estratégia de argumentação para enfrentar o dragão de mil faces do esquerdismo mundial, e os estragos que deixou no Brasil carente de resistência cultural em suas elites. Malgrado as evidências históricas do fracasso socialista, na distribuição de pobreza e na crueldade ímpar na condução dos governos de inúmeras nações, estamos sempre confundindo, pelas manhas e diatribes de Curupira, a democracia com demagogia, a vilania com cidadania, a justiça plena com a justiça social, a vida com condições de vida, a liberdade como libertinagem.

Porque atacar a esquerda com argumentos racionais singulares não adianta! É mero barroquismo. Somente no atacado, no seu fundamento ético, como provou o fracasso recente da retórica trumpista. Somente em suas raízes culturais barroquistas podemos quebrar a hipocrisia e denunciar que o rei está nu! Retórica feita de farsa, paradoxo, hipérbole e transbordamento das artes para o campo da política, da justiça e da moral! Não adianta argumentar com a razão e o bom senso, pois o esquerdismo irá sempre invocar a beleza das artes!

Paulo Guedes, por exemplo, embora a razão maior entre os ministros, não soube ganhar o dispositivo militar que, por sua vez, anda sempre às turras com a ala ideológica do primeiro governo eleito por uma aliança entre conservadores e liberais. Só formando uma nova mentalidade na oficialidade podemos equilibrar as forças de doutrinação esquerdista largamente disseminadas na academia, na justiça, na imprensa, na política e nas artes e espetáculos! O professor Olavo tem razão. Mas não adianta xingar. Temos de incluir a academia militar na argumentação conservadora-liberal! Levar a sério o programa de educação cívico-militar.

Os ativistas pró-vida, anti-desarmamentistas, pró-família, da ortodoxia católica de um Bernardo Kunster, Pe. Paulo Ricardo e Bene Barbosa, os comentaristas do bom senso, ímpares destruidores de mitos, como Percival Puggina, Leandro Ruschel, Rodrigo Constantino, Caio Coppola, Ana Paula Henkel, os juristas contra a corrupção e o ativismo judicial esquerdista como Modesto Carvalhosa, Evandro Pontes, Felipe Gimenez, Ives Gandra Martins, Janaína Pascoal, Ludmila Grillo, etc.

Sobretudo os jornalistas demolidores de farsas dos poucos veículos imparciais e canais noticiosos mais influentes, como Alexandre Garcia, Augusto Nunes e Guilherme Fiúza, Claudio Lessa, Luis Ernesto Lacombe, José Luiz Datena, JR Guzzo, José Nêumane Pinto, Diego Casagrande, Diogo Mainardi, Felipe Moura Brasil, Silvio Grimaldo, Alan dos Santos, Leda Nagle, Karina Michelin, Fabiana Barbosa, Paula Marisa etc.

Os humoristas Danilo Gentili, os Hipócritas, Porta dos Fundos, Te Atualizei, Embrulha para Levar. Os canais conservadores de educação e cultura como Brasil Paralelo, Instituto Mises, Instituto Borborema, Instituto Burke, Rodrigo Gurgel, Senso Incomum, Mauro Ventura, e das editoras Vide, É Realizações, LVM, Resistência Cultural, Ecclesia e outras.

Todos unidos ainda serão poucos diante das mentalidades tomadas pela retórica esquerdista! Que joga em peso pelo #foraBolsonaro, mesmo quando quer aparentar bom senso, isenção e imparcialidade.

Veja a CNN que se diz “campeã de imparcialidade”! Evidente que não é uma #Globolixo que resolveu jogar no lixo décadas de jornalismo dito imparcial na sua campanha suicida pelo impeachment do presidente, o qual não perde uma chance em desmascará-la!

Basta ligar em qualquer telejornal, em qualquer hora do dia, e logo-logo constataremos sua rendição à retórica esquerdista. Noutro dia, e a título de mero exemplo, presenciei a âncora da CNN, Monaliza Perrone, disparar que o ministro Lewandovsky acabara de determinar que o ministro Pazuello seria “totalmente” investigado pela Polícia Federal, e ele seria “mais um dos generais investigados” no governo Bolsonaro. Fica no ar a dúvida se alguém pode ser parcialmente investigado, se na verdade é ou não é simplesmente investigado – o que deixa em aberto a parcialidade de crença da própria jornalista.

Fora o uso indiscriminado do advérbio de lugar “ali” a cada frase enunciada, como se pudesse ser “aqui” ou em qualquer outro lugar o relato, não importa do que está sendo relatado.

Aliás, esta mania de “ali” virou uma febre viral no jornalismo tupiniquim. Um verdadeiro cacoete narrativo. Repare você mesmo que, qualquer repórter ou mesmo cidadão das redes sociais, na função de narrar um acontecimento, relatar um evento qualquer, acaba lançando mão desta irritante bengala do “ali” no meio da fala. O que demonstra, como manda o bom modelo barroquista, a repetição ad nauseam e a sobrevalorização de advérbios e adjetivos sobre quaisquer substantivos, e até mesmo sobre as ações verbais.

Poderia dar mais outros infindáveis exemplos, mas nossos agentes de reprodução da cultura, repórteres da suposta realidade em cruzada mitológica contra os dragões das fake news, não demonstram sequer apreço pelo idioma, sequer dedicação à verdade dos fatos, ao menos pela reputação dos veículos de mídia através dos quais desfiam suas retrógadas retóricas.

Como disse, a Globolixo não tem mais jeito por que se trata de uma ação deliberada de campanha difamatória para além da parcialidade jornalística. Mas a CNN, soi disant “líder em imparcialidade”, precisava ter mais juízo e recorrer a alguém de fora para exercer a função de contrarregra e dar retorno aos seus jornalistas de seus atos falhos narrativos. Fica a sugestão.


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Brasil – Em tempos de pandemia e pandemônio, o luto que devemos enfrentar! https://www.avozdocidadao.com.br/brasil-em-tempos-de-pandemia-e-pandemonio-o-luto-que-devemos-enfrentar/ https://www.avozdocidadao.com.br/brasil-em-tempos-de-pandemia-e-pandemonio-o-luto-que-devemos-enfrentar/#respond Thu, 21 May 2020 21:58:26 +0000 https://www.avozdocidadao.com.br/?p=39841 Nestes tempos de uma verdadeira guerra mundial contra a pandemia e particularmente contra o pandemônio de oportunismo político instalado no Brasil, não precisamos de inimigo, como alguém já disse. Neste tempo de mais uma aguda crise cultural de nosso país, o general vice-presidente disse quase tudo num artigo polêmico publicado na semana passada no Estadão, “Limites e responsabilidades”, no qual afirma que nenhum país do mundo tem causado mais mal a si mesmo do que o Brasil.

Não bastasse a luta no front da saúde pública, e seu efeito desastroso na economia por total irresponsabilidade política de nossos representantes, podemos enfrentar um impasse muito maior com uma possível crise institucional e de segurança pública.

Pois temos registros históricos eloquentes que, mesmo povos de alta cultura como a Alemanha, mergulharam em guerra insana e barbárie civilizatória pela tentação ideológica e o acirramento da luta política.

Pois neste momento de ameaça e apreensão geral é que conheci, por conta de minhas leituras sobre arte e política, uma peça surpreendente de Richard Strauss, Metamorphosen, composta em 1945 como expressão de luto pela destruição da civilização alemã na Segunda Grande Guerra, com o bombardeio do München Theater, onde o compositor havia começado a sua brilhante carreira. A propósito, vale acompanhar aqui o ensaio do pensador inglês Roger Scruton sobre o luto de nossas perdas e sua reflexão sobre o sentido da música de Schöenberg que pretendeu destruir a tradição da tonalidade musical e a obra moderna mas dentro da tonalidade de Richard Strauss.

Compartilho com vocês a beleza sublime da música de Strauss na esperança de que possamos nos redimir enquanto brasileiros desta grande perda de mais uma oportunidade de resgate de nosso endógeno atraso civilizatório. Ouçam e reflitam se não precisamos de redenção por mais esta oportunidade perdida pelo “nosso país eternamente do futuro”. E se não estamos a experimentar o mesmo luto que Strauss amargamente experimentou. Veja em https://youtu.be/MlpNB0WeQaQ

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Debate público – e a academia, grande imprensa e artistas no Brasil ainda negam o Iluminismo! https://www.avozdocidadao.com.br/debate-publico-e-a-academia-grande-imprensa-e-artistas-no-brasil-ainda-negam-o-iluminismo/ https://www.avozdocidadao.com.br/debate-publico-e-a-academia-grande-imprensa-e-artistas-no-brasil-ainda-negam-o-iluminismo/#respond Sat, 14 Mar 2020 16:40:42 +0000 https://www.avozdocidadao.com.br/?p=39793 Quando algum esquerdista Brasileiro questiona O Olavo de Carvalho como “ideólogo ou guru” do Bolsonaro, perguntem se já leram algum livro dele. E vocês verão que se referem apenas ao persona das redes sociais, conhecido mais pelos palavrões que vocifera do que pelas suas idéias que nunca são de fato debatidas. Enquanto este for o baixo nível do debate público brasileiro estaremos todos condenados ao barroquismo mental e sem o horizonte do Iluminismo! confiram!

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História – a farsa do “método Paulo Freire” desmascarada por David Gueiros Vieira https://www.avozdocidadao.com.br/historia-a-farsa-do-metodo-paulo-freire-desmascarada-por-david-gueiros-vieira/ https://www.avozdocidadao.com.br/historia-a-farsa-do-metodo-paulo-freire-desmascarada-por-david-gueiros-vieira/#respond Thu, 02 Jan 2020 15:09:01 +0000 https://www.avozdocidadao.com.br/?p=39724 *O plágio e desvio filosófico de Paulo Freire ao método do missionário protestante norte-americano Frank Charles Laubach*

As cartilhas de Laubach foram copiadas pelos marxistas em Pernambuco, dando ênfase à luta de classes. O autor dessas outras cartilhas era Paulo Freire, que emprestou seu nome à “nova metodologia” como se a ela fosse de sua autoria_

Por David Gueiros Vieira – historiador

https://www.escolasempartido.org/artigos/metodo-paulo-freire-ou-metodo-laubach/

O Método Laubach de alfabetização de adultos foi criado pelo missionário protestante norte-americano Frank Charles Laubach (1884-1970). Desenvolvido por Laubach nas Filipinas, em 1915, subseqüentemente foi utilizado com grande sucesso em toda a Ásia e em várias partes da América Latina, durante quase todo o século XX.

Em 1915, Frank Laubach fora enviado por uma missão religiosa à ilha de Mindanao, nas Filipinas, então sob o domínio norte-americano, desde o final da guerra EUA/Espanha. A dominação espanhola deixara à população filipina uma herança de analfabetismo total, bem como de ódio aos estrangeiros.

Com o auxílio de um educador filipino, Donato Gália, Laubach adaptou o alfabeto inglês ao dialeto mouro. Em seguida adaptou um antigo método de ensino norte-americano, de reconhecimento das palavras escritas por meio de retratos de objetos familiares do dia-a-dia da vida do aluno, para ensinar a leitura da nova língua escrita. A letra inicial do nome do objeto recebia uma ênfase especial, de modo que aluno passava a reconhecê-la em outras situações, passando então a juntar as letras e a formar palavras.

Utilizando essa metodologia, Laubach trabalhou por 30 anos nas Filipinas e em todo o sul da Ásia. Conseguiu alfabetizar 60% da população filipina, utilizando essa mesma metodologia. Nas Filipinas, e em toda a Ásia, um grupo de educadores, comandado pelo próprio Laubach, criou grafias para 225 línguas, até então não escritas. 

Na América Latina, o método Laubach foi primeiro introduzido no período da 2ª Guerra Mundial, quando o criador do mesmo se viu proibido de retornar à Ásia, por causa da guerra no Pacífico. No Brasil, este foi introduzido pelo próprio Laubach, em 1943, a pedido do governo brasileiro. Naquele ano, esse educador veio ao Brasil a fim de explicar sua metodologia, como já fizera em vários outros países latino-americanos.

A visita de Laubach a Pernambuco causou grande repercussão nos meios estudantis. Ele ministrou inúmeras palestras nas escolas e faculdades — não havia ainda uma universidade em Pernambuco — e conduziu debates no Teatro Santa Isabel. 

Houve também farta distribuição de cartilhas do Método Laubach, em espanhol, pois a versão portuguesa ainda não estava pronta.

Naquele ano, de 1943, o Sr. Paulo Freire já era diretor do Sesi, de Pernambuco — assim ele afirma em sua autobiografia — encarregado dos programas de educação daquela entidade.  No entanto, nessa mesma autobiografia, ele jamais confessa ter tomado conhecimento da visita do educador Laubach a Pernambuco.

Concomitante e subitamente, começaram a aparecer em Pernambuco cartilhas semelhantes às de Laubach, porém com teor filosófico totalmente diferente. As de Laubach, de cunho cristão, davam ênfase à cidadania, à paz social, à ética pessoal, ao cristianismo e à existência de Deus. 

As novas cartilhas, utilizando idêntica metodologia, davam ênfase à luta de classes, à propaganda da teoria marxista, ao ateísmo e a conscientização das massas à sua “condição de oprimidas”. O autor dessas outras cartilhas era o genial Sr. Paulo Freire, diretor do Sesi, que emprestou seu nome à essa “nova metodologia” — da utilização de retratos e palavras na alfabetização de adultos — como se a mesma fosse da sua autoria.

A artimanha do Sr. Paulo Freire “pegou”, e esse método é hoje chamado Método Paulo Freire, tendo o mesmo sido apadrinhado por toda a esquerda, nacional e internacional, inclusive pela ONU.

No entanto, o método Laubach — o autêntico — fora de início utilizado com grande sucesso em Pernambuco, na alfabetização de 30.000 pessoas da favela chamada “Brasília Teimosa”, bem como em outras favelas do Recife, em um programa educacional conduzido pelo Colégio Presbiteriano Agnes Erskine, daquela cidade. Os professores eram todos voluntários. Essa foi a famosa Cruzada ABC, que empolgou muita gente, não apenas nas favelas, mas também na cidade do Recife, e em todo o Estado.

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Alta cultura – animação das master pieces do Prado, numa homenagem do El País https://www.avozdocidadao.com.br/alta-cultura-animacao-das-master-pieces-do-prado-numa-homenagem-do-el-pais/ https://www.avozdocidadao.com.br/alta-cultura-animacao-das-master-pieces-do-prado-numa-homenagem-do-el-pais/#respond Fri, 20 Dec 2019 12:24:21 +0000 https://www.avozdocidadao.com.br/?p=39708 O Museu do Prado, o mais importante da Espanha faz 200 anos e o El País fez um vídeo onde alguns quadros do museu movem- se sugerindo vida. 

Trata-se de uma das maiores coleções do esplendor da arte barroca Espanhola com as master pieces de Velásquez, Murillo, Goya, El Greco, Rivera, Rubens, Madrazo, Tiziano e outros,

Intitulada de “Belleza y locura” a mostra dá bem a dimensão das principais características do Barroco cujo legado de rebeldia, ilusionismo, transbordamento e desatino marca a aventura humana até os dias de hoje. Para a avaliação da cultura brasileira e seus impasses civilizatórios trata-se de reflexão mais do que oportuna E urgente.

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Alta Cultura – homenagem ao centenário de morte de Claude-Henri Gorceix https://www.avozdocidadao.com.br/alta-cultura-homenagem-ao-centenario-de-morte-de-claude-henri-gorceix/ https://www.avozdocidadao.com.br/alta-cultura-homenagem-ao-centenario-de-morte-de-claude-henri-gorceix/#respond Mon, 16 Dec 2019 11:57:33 +0000 https://www.avozdocidadao.com.br/?p=39701 Enquanto a extrema imprensa cacareja o noticiário deformador sobre a cultura pop e ideologicamente enviesada, mais uma vez a alta cultura brasileira só pode ser garimpada nas redes sociais. Saiba quem foi Claude-Henri Gorceix!

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Política – a direita que saiu do armário contra-ataca a hegemonia esquerdista https://www.avozdocidadao.com.br/politica-a-direita-que-saiu-do-armario-contra-ataca-a-hegemonia-esquerdista/ https://www.avozdocidadao.com.br/politica-a-direita-que-saiu-do-armario-contra-ataca-a-hegemonia-esquerdista/#respond Mon, 07 Oct 2019 12:09:01 +0000 https://www.avozdocidadao.com.br/?p=39595 Simpósio Conservador de Ribeirão Preto contou com participação de Bolsonaro e mais de 700 pessoas

Com um público de mais de 700 pessoas, foi encerrado o Simpósio Nacional Conservador de Ribeirão Preto. O evento promovido pelo Grupo Brasil Limpo aconteceu no último sábado e domingo (5 e 6 de outubro), reunindo mais de 50 cidades brasileiras, além de abertura diretamente do Palácio do Planalto pelo presidente da República, Jair Messias Bolsonaro.

“Parabéns a todos vocês por esse Simpósio. Aproveito para dizer que nós não podemos perder a guerra da informação. Deixamos isso à vontade no passado, mas agora já estamos preparando mudanças na questão da cultura, da Funarte, da Ancine. O Brasil mudou”, comentou o presidente.

A líder do Governo no Congresso Nacional, Joice Hasselmann abriu o primeiro painel do Simpósio destacando a importância do engajamento dos conservadores para a mudança do país. “Estou vendo que a cada ano o Simpósio cresce mais, isso é muito bom. Temos um papel fundamental neste momento, muitos de nós [aqui no evento] estamos em posição estratégica no poder. Temos um time que decidiu se engajar na política para fazer a mudança de dentro para fora”, afirmou.

Os painéis do primeiro dia de evento que abordaram liberalismo econômico, educação e doutrinação ideológica, reformas para o Brasil, direito e novilingua, pacote anticrime e militarismo ficaram por conta dos participantes: deputada federal Bia Kicis, deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança e deputado federal General Petternelli. Além dos pensadores Rafael Nogueira, Thomas Giulliano, Miguel Nagib, Marisa Lobo, Luis Vilar, Valéria Giglio, Flávio Morgenstern, Cláudia Piovesan, Ludmila Grilo, General Paulo Chagas, Lorenzo Carrasco e Cel. Edno Martins.

Segundo um dos organizadores do Simpósio, Camilo Calandreli, este evento é uma grande oportunidade de difusão de conhecimento e ideias conservadoras pelo Brasil afora. “Temos um grande desafio, que é implantar a Agenda Conservadora 2020 com ações de fato, e este evento têm o poder de agregar conhecimento teórico e prático. Foram dois dias intensos de trabalho difundindo as ideias conservadoras”, finalizou.

No domingo, as atividades reuniram os pensadores Rafael Nogueira, Flávio Morgenstern, Breno Paradelo, Dante Mantovani e Henrique Viana. Os temas passaram por ambientalismo, guerra cultural, marxismo e Brasil Paralelo. Também foi tratado o “Ativismo nas Ruas” com o deputado estadual Arthur do Val e a deputada federal Carla Zambeli que destacaram a busca pela inovação nos movimentos e a importância das ideias contrárias e da discordância de pensamentos.

No encerramento do evento, o professor Olavo de Carvalho participou ao vivo diretamente de Virgínia (EUA). Ele destacou toda a sua jornada de trabalho em prol do conservadorismo. “São 50 anos de trabalho, praticamente toda minha vida adulta pela direita. As ideias conservadoras foram excluídas por 50 anos, criminalizadas. Foi difícil quebrar este muro de silêncio e quebramos graças ao personagem Jair Bolsonaro, que inaugurou um estilo que diferia completamente do estilo habitual, que se caracterizava por honestidadade, sinceridade e simplicidade”, opinou.

O Simpósio Nacional Conservador de Ribeirão Preto foi transmitido ao vivo pelo perfil oficial do Grupo Brasil Limpo (http://m.facebook.com/brasillimporp/) e todos os vídeos estão disponíveis na página. As atividades tiveram participação especial do Brasil Paralelo e parceria com Associação Nacional dos Conservadores (ACONS) e Música Cultura e Informação (MCI), além de apresentações artísticas eruditas.

Outras informações:
http://www.simposioconservador.com.br/ http://m.facebook.com/brasillimporp/

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Supremo Jeitinho – A Lava Jato perde a maioria no Supremo Jeitinho e isola ministros que ainda a defendem https://www.avozdocidadao.com.br/supremo-jeitinho-a-lava-jato-perde-a-maioria-no-supremo-jeitinho-e-isola-ministros-que-ainda-a-defendem/ https://www.avozdocidadao.com.br/supremo-jeitinho-a-lava-jato-perde-a-maioria-no-supremo-jeitinho-e-isola-ministros-que-ainda-a-defendem/#respond Wed, 02 Oct 2019 14:05:31 +0000 https://www.avozdocidadao.com.br/?p=39571 Com a mudança de voto de alguns sinistros sobre o entendimento garantista dos réus da Lava Jato, ficam isolados na posição de defesa da operação, que poria fim na impunidade dos colarinhos brancos, os ministros Fachin, Fux e Barroso, podendo ainda contar com a claudicante Rosa Weber e Carmem Lúcia. Mas continuam exibindo seus maus juízos, de costas para o clamor público e subalternos a um barroquista universo de direitos humanos idealizados na torre de marfim da Justiça que tarda, os seis anões do voluntarismo arrogante, os sinistros Gilmar Mendes de reputação arrasada, Toffoli advogado do PT, o teratológico Levandowski, Marco Aurélio paródia de Narciso, Celso de Mello decano de preciosa bengala e o aprendiz de tortuosa processualística Alexandre de Moraes. Pronto! Está feita a maior torção e contorção da justiça no Brasil que acaba em fatal distorção do iluminismo em macabro recuo barroco-obscurantista! Perderemos sempre, de 6, 7 ou 8, não importa, perderá sempre o Brasil!

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Imprensa – Por que a maioria dos jornalistas repulsa o professor Olavo de Carvalho https://www.avozdocidadao.com.br/imprensa-por-que-a-maioria-dos-jornalistas-repulsa-o-professor-olavo-de-carvalho/ https://www.avozdocidadao.com.br/imprensa-por-que-a-maioria-dos-jornalistas-repulsa-o-professor-olavo-de-carvalho/#respond Mon, 30 Sep 2019 14:11:03 +0000 https://www.avozdocidadao.com.br/?p=39561 É triste ver o Iluminismo bater, enfim, à porta do Brasil e constatar a resistência barroquista da maioria dos jornalistas da imprensa profissional. Sobretudo quando combatem a liderança do professor Olavo de Carvalho sobre centenas de milhares de jovens conservadores, os chamados neocons, que saíram do armário contra uma hegemonia de jornalistas socialistas ou socialdemocratas que são incapazes de manter a imparcialidade do noticiário convocando comentaristas conservadores para o debate da cena política nacional.

Sobretudo quando se acham arrogantemente que são eles próprios a mediana entre esquerda e direita, entre progressistas e conservadores, com o falseamento do que seja o papel da socialdemocracia, como ocorre, aliás, no debate político franco e manifesto da maioria dos países civilizados.

Quando fazem a crítica rasteira da Persona do professor nas redes sociais, no excesso de palavrões, na agressividade com que esgrime seus argumentos e demonstram não ter lido sequer os livros bestsellers do filósofo ou mesmo contestado seus argumentos no campo do texto escrito que, aliás, não traz sequer uma palavra de baixo calão. Não tendo competência para criticar o conteúdo, criticam a forma numa demonstração cabal de que são barroquistas e não iluministas.

É triste ver os emergentes youtubers de direita achincalhando a “extrema imprensa”, sobretudo o que chamam de Globolixo, sejam seguidores ou ex-seguidores de Olavo de Carvalho, declarados ou não, e até mesmo seus opositores.

Será que isto não tem nada a ver com a significativa queda da audiência verificada sobretudo pelo telejornalismo global na última década?

Afinal, hoje, com mais de 36 milhões de seguidores nas redes sociais, apenas os 60 maiores canais de informação independentes, feitos por comentaristas da cena política nacional, 15 dos quais egressos do próprio jornalismo profissional, já superam o total da audiência nacional do telejornalismo da Rede Globo.

Veja o comentário do professor que, em qualquer país verdadeiramente iluminista, seria obrigatoriamente pautado e respondido pelos próprios jornalistas quando o seu silêncio passa a ser uma eloquente manifestação de seu analfabetismo funcional.

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