Câmara quer ouvir cidadão para definir planejamento

ouvirCom o avanço lento, mas firme, de uma cultura de plena cidadania no Brasil, os cidadãos que começam a se reconhecer como moradores, eleitores, consumidores e pagadores de impostos, passam a ter um novo papel diante da coisa pública: a de serem verdadeiros cidadãos fiscalizadores de governos, mandatos e orçamentos.

E para apoiar essa nova relação que desenha entre sociedade e políticos e gestores públicos, diversas instituições do Estado começam a divulgar iniciativas. Por exemplo, a Câmara Federal lançou em sua página eletrônica uma enquete que na verdade é quase uma audiência pública.

A idéia é usar as respostas colhidas para dar suporte a um plano estratégico da instituição até 2023, quando a Câmara completará 200 anos de existência. E uma das ações que compõem o plano é justamente a identificação do que o cidadão espera da Casa neste período.

Para isso, foi formatada uma pesquisa de opinião na internet com perguntas que abordam as três funções constitucionais do Parlamento (representar, legislar, fiscalizar) e temas relacionados, como a democracia e o estímulo à cidadania ativa. São perguntas sobre qualidade das leis aprovadas, prerrogativas de deputados, aperfeiçoamento da atividade parlamentar e outras.

E sobre a participação ativa do cidadão na fiscalização das contas públicas, uma notícia interessante vem do Tribunal de Contas da União. Além de servidores especializados no controle externo, o Tribunal também conta com o auxílio da sociedade civil, que pode passar informações sobre irregularidades na aplicação dos recursos federais.  Para vocês terem uma idéia, até 30 de agosto deste ano foram mais de quatro mil denúncias, feitas através da ouvidoria do Tribunal.

Aos poucos a sociedade civil vai abrindo “brechas” e conseguindo participar mais ativamente das decisões sobre investimentos e políticas públicas, além da cobrança mais firme sobre a ficha limpa de candidatos, servidores e gestores públicos.

Aqui no www.avozdocidadao.com.br vocês podem acessar e participar da enquete da Câmara. A sua opinião pode transformar a qualidade da nossa representação política. Pensem nisso.

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