Brasil perde mais de 100 bilhões de dólares por ano com fraudes nas empresas

Marcus Aurélio, essa não deixa mais ninguém surpreso: a fraude e a corrupção não são frequentes apenas no poder público. Uma das maiores consultorias do mundo, especializada em fraudes financeiras, realizou um estudo e descobriu que o Brasil é um dos campeões de fraudes financeiras nas empresas privadas, o que mostra que o mal está enraizado na própria cultura brasileira.

A KPMG é uma empresa internacional de consultoria e tem escritórios nas principais cidades brasileiras. Portanto, conhece bem a nossa realidade. Os números divulgados mês passados são enormes, mas não chergam a surpreender num país coberto por mensalões, mensalinhos, grampos e outras ilegalidades.

Pela pesquisa, o Brasil perde por ano nada menos que 160 bilhões de reais, mais ou menos 100 bilhões de dólares, com corrupção, lavagem de dinheiro, fraudes, sonegação e crimes do colarinho branco. Isso equivale a 6% (seis por cento) do Produto interno Bruto Brasileiro projetado para 2008. E o que é mais grave: a consultoria observa uma tendência de crescimento nos últimos anos.

Para a cidadania, esta situação é reflexo direto da pouca participação das entidades da sociedade civil no dia-a-dia dos nossos gestores públicos e privados. Ainda são pouco valorizados instrumentos como governança corporativa nas empresas, ou o orçamento participativo, onde o administrador submete aos cidadãos uma plano de metas e depois presta contas do que pôde ou não ser realizado. E aí renegocia novas metas e prazos.

Como estamos em tempos eleitorais, colocamos à disposição aqui na Voz do Cidadão um modelo completo de planilha de orçamento participativo, para cobrar de seu candidato o compromisso com metas transparentes e possíveis, para quando estiver à frente da máquina do governo.

Na prática, estas planilhas descrevem como funciona o orçamento participativo, tornando possível ao cidadão comum e à sociedade civil organizada entender, acompanhar e avaliar os resultados das ações públicas municipais.

Marcus Aurélio, todo cidadão consciente deve conhecer o orçamento participativo e cobrar de seu candidato a sua implantação no município.07

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