Artigo – Sugestão para os novos e saudáveis ares, por Roberto Aroso Cardoso

Passado uma borracha nas amargas recordações que o cenário político brasileiro havia enveredado nos últimos 20 anos, vamos agora unir a Nação para que os valores de austeridade, transparência e honestidade, possam fazer parte de um novo país, onde os verdadeiros patriotas gostariam de criar seus filhos e netos.

Queremos um Novo Brasil, desenvolvendo e oferecendo iguais oportunidades, sem preconceitos nem privilégios, com ênfase na educação, para que todos possam crescer com competência para o trabalho, com segurança às suas famílias, com muito amor à Deus e ao nosso Brasil, restaurando-nos o grande orgulho de sermos verdadeiramente brasileiros, irmanados na paz, no trabalho e no amor.

Queremos um Brasil que não faça da população escravos e sim cidadãos felizes com oportunidades de trabalho e progresso para o sustento de suas famílias, que elimine a falta de criatividade e a sanha voraz dos governos em aplicar tributos de toda a natureza ao seu povo, sem nada oferecer em troca e sem pensar nos verdadeiros filhos de nossa pátria.

Dentro dessa ótica, quando homens de bem democraticamente chegam ao governo, arvoramo-nos em procurar contribuir com propostas lastreadas em nossa experiência, para que mais rapidamente possamos alcançar todos esses almejados patamares, necessários à uma nação desenvolvida, com os olhos voltados ao seu povo.

Vamos nos ater aos princípios básicos de Gestão e Administração. Peter Drucker, um dos magos da Administração Contemporânea, nos diz que o número mágico de subordinados diretos que um executivo deve ter para gerir eficazmente o seu negócio é de no máximo 7. Dentro dessa empírica e não consensual teoria, mas aprovada amplamente pela prática, vimos propor um Plano de Adequação a se iniciar pelo mais alto escalão do Governo, exatamente para que o exemplo venha de cima e se alastre em todo o país, fazendo com que Vice-Governadores e Vice-Prefeitos se enquadrem na mesma filosofia, assim como sejam racionalizadas as Secretarias dos Governos Estaduais e Municipais.

A primeira proposta é de recolocar o cargo de Vice Presidente da República na linha do trabalho, pois hoje os Vices estão única e exclusivamente posicionados para substituírem o Presidente, quando da impossibilidade pessoal do mesmo ou quando do seu afastamento, o que quer que seja. Vices não podem ser eleitos só para substituírem em eventualidades os Presidentes, mas principalmente para trabalhar, como qualquer cidadão que se elege para um cargo público. Dentro dessa ótica, sugerimos uma divisão de trabalhos entre o Presidente e o seu Vice, utilizando a racionalização, de sucesso comprovado por Peter Drucker, dentro da seguinte condição:

Ao Presidente caberia a Administração direta dos Ministros, cujas pastas sejam de maior importância (Super Ministérios) e que possam ser aglutinadas funcionalmente entre si, tais como:

  • Defesa (Forças Armadas),
  • Relações Exteriores,
  • Educação, Cultura e Esporte,
  • Saúde e Previdência,
  • Planejamento e Economia (Fazenda, Trabalho e Renda),
  • Infraestrutura (Indústria, C&T, Inovação, Comunicações, Minas, Energia e Transportes),
  • Justiça e Segurança,
  • Vice-Presidência propriamente dita (representando os demais Ministérios/Secretarias).Ao Vice-Presidente caberiam os demais 7 Ministérios, já enxugados, talvez com denominação de Secretarias, reduzindo-se drasticamente então, os mais de 30 Ministérios e incluindo neles a ação direta da Vice-Presidência, que seria colocada finalmente com seu trabalho, participando ativamente da Gestão Governamental e capacitando-se para, a qualquer momento, poder substituir o Presidente, além de ter assento permanente na Reunião do Presidente com seus Ministros e representar, reportando o status nessa reunião, ou a qualquer momento que solicitado pelo Presidente, a situação real das outras pastas (Secretarias/Ministérios) sob o seu controle, para se levar em consideração nos rumos da Administração Geral do Governo, com mais eficácia e eficiência, recebendo do Presidente a devida orientação, aprovação  e o alinhamento dentro de suas políticas e forma mais adequada de administrar.A cada Ministério ou Secretaria do Governo, aplicar-se-ia também a racionalização interna para redução drástica da máquina estatal, adequando e trocando-se quantidade por qualidade e alta competência.

    São medidas dessa natureza que se espera e que  possam ser rapidamente propagadas e realizadas, assim como as reformas que o país tanto precisa.

    Tudo isso contudo sem esquecer do mais importante, um Plano Sério de Educação a médio e longo prazo, a exemplo do que fez a Coréia do Sul, há 40 anos passados, diminuindo o tamanho do Estado e ampliando as ofertas de trabalho e renda da área privada para gerar bem estar e prosperidade aos seus cidadãos.

A democracia com certeza está trazendo o novo Presidente para dirigir os destinos do país antes que seja tarde, recolocando a ética, o trabalho e o amor à pátria e à Deus, em benefício exclusivo do povo !

Engº Roberto Aroso Cardoso – robertoaroso@gmail.com
– Membro do Conselho Superior da FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro)
– Vice-Presidente do SINDITEC (Sindicato da Indústria de Eletrônica, Telecomunicações, Produção de Software e Hardware, TIC’s, Componentes e Produtos Eletroeletrônicos do Estado do Rio de Janeiro), vinculado à FIRJAN.

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