Turma da Mônica em braille

Recebemos mensagem de Carlos
Roberto Moreira, o Beto, do grupo
do Terceiro Setor, nos informando
que, no último censo do
IBGE, em 2000, revelou-se que
existem no Brasil perto de 17
milhões de cidadãos
com algum tipo de deficiência
visual, sendo 160 mil totalmente
cegos. Deste total, uma parte
é constituída de
crianças e adolescentes.

Para este público, o Fundação
Dorina Nowill, a Editora Globo
e o desenhista Maurício
de Sousa se uniram num projeto
de desenvolvimento em braille
das histórias da famosa
Turma da Mônica, uma novidade
que foi lançada na última
Bienal do Livro de 2005 do Rio
de Janeiro.

Os dois primeiros livros da coleção,
de uma série de 20 títulos
– são "Oi, eu sou
a Mônica" e "Oi,
eu sou o Cebolinha". Ambos
foram escritos com a preocupação
de apresentar os principais personagens
da turma.

Todo o trabalho de desenvolvimento
e produção das histórias
foi realizado com a ajuda de uma
equipe de consultores, para garantir
que as ilustrações
e o texto fossem adaptados corretamente.
Várias medidas foram tomadas
para isso, como por exemplo o
uso de cores chapadas, letras
grandes e cores contrastadas,
para crianças com baixa
capacidade de visão.

Nestes quadrinhos, a idéia
é mostrar que crianças
portadoras de necessidades especiais
podem e devem viver a infância
em sua plenitude e, assim, transformarem-se
em cidadãos plenos, atuantes,
e conscientes de seus direitos
e deveres.

Visite aqui na Voz do Cidadão
o link para o site da Fundação
Dgrina Nowill, o www.fundacaodorina.org.br
e veja como você pode contribuir
para este trabalho. Pois, como
sempre dizemos, somente alcançaremos
a plena cidadania se formarmos
coletivos de cidadãos conscientes
que, para além da mútua-ajuda
e assistência social, efetivamente
se manifestem e lutem pelo controle
social dos mandatos políticos,
a fiscalização dos
orçamentos públicos,
e vigiem para que a correta aplicação
de impostos e dos recursos públicos
venham sempre a favorecer os mais
necessitados.