Insegurança em shoppings

Recebemos relato do cidadão consumidor
engenheiro Waldyr Brenneisen, morador
de Tatuapé, São Paulo, nos
dando conta de uma série de constrangimentos
sofridos por ele por uma equipe de seguranças
de um grande shopping da cidade.

Vale a pena acompanhar o caso, pois uma
sucessão de mal entendidos, provocados
pela ignorância de uma vendedora,
seria apenas mais uma lamentável
comédia de erros, não tivesse
o caso acabado na delegacia. E serve como
um caso exemplar para a prevenção
de todo cidadão de bem.

Se não, vejam vocês mesmos,
lendo o relato de Waldyr na seção
do mural dos cidadãos de nosso
site. Pois, se os shoppings centers se
alastraram no Brasil pelo seu indiscutível
predicado de segurança, sendo a
mais prática maneira de se fazer
compras sem os riscos da delinqüência
das ruas, esta mesma segurança,
dependendo da maneira como é treinada,
acaba por ser também um fator de
risco e insegurança para o cidadão
comum.

É o que nos relata Waldyr sobre
um viciado sistema de alerta contra cheques
roubados ou clonados por parte de seguranças
truculentos que, sem nenhum critério
ou discernimento, acabam por prejulgar
e constranger consumidores a partir de
informações equivocadas
de uma vendedora mal treinada sobre um
número desencontrado de RG de um
cheque.

O fato é que o falso alerta acabou
induzindo os demais gerentes de outras
lojas nas quais Waldyr já havia
feito suas compras, ao constrangimento
de obrigá-lo a desfazer suas compras
e ser convidado a se retirar do shopping.

Como Waldyr registrou o caso na delegacia
e nos comunica que está tomando
as providências legais, solicitamos
que complemente seu relato, nos reportando
o desdobramento de todo o processo.

Junte sua voz ao nosso coro da Voz do
Cidadão para que seu caso, não
só instrua uma punição
exemplar para a administração
do shopping, como também possa
orientar a ação de outros
cidadãos consumidores.

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