Imposto Único

Recebemos, numa mensagem de Guilherme Cardoso
Dias Neto, cidadão morador e contribuinte
de Belo Horizonte, Minas Gerais, convite
para visitar a página do Movimento
Nacional pela Implantação
do Imposto Único Federal. Em tempos
de discussão de reforma tributária,
nada mais justo e oportuno. E nossos internautas
estão convidados a visitar a página
www.impostounicofederal.com.br.

A proposta do Imposto Único já
nos era conhecida, mas acreditamos que todos
devemos formar a nossa própria opinião,
o que também pode ser feito através
da página do professor www.marcoscintra.org,
idealizador da proposta. Mas o que nos chama
a atenção é por que
uma idéia tão revolucionária
e inovadora, como a do Imposto Único,
tem tanta resistência.

Explica-nos o professor que há interesses
poderosos que não desejam mudanças,
grupos que se sentem favorecidos pelo modelo
tributário atual, ainda que ele seja
ineficiente e injusto para a maior parte
da sociedade.

Dois segmentos contrários ao Imposto
Único se destacam com enorme nitidez:
os sonegadores, e a burocracia, tanto pública
quanto privada. Ambos apresentam justificativas
tortuosas para embasar sua oposição,
mas não conseguem ocultar a verdadeira
razão que os motiva: não querem
perder poder. No caso dos sonegadores, trata-se
de manter o poder competitivo que a sonegação
fiscal lhes confere frente a seus concorrentes.
Com o Imposto Único, insonegável,
tal vantagem desapareceria. No caso dos
burocratas do governo, desejam manter o
poder de administrar o erário público,
o poder de tributar, de isentar, e de cobrar
impostos; e quanto aos burocratas privados,
não abrem mão do poder que
suas posições e contratos
de consultores e jurisconsultos lhes outorgam.
Em ambos os casos, a simplicidade, transparência
e automaticidade do Imposto Único
lhes retirariam o campo de atuação
que a complexidade do atual sistema tributário
lhes conferem.

Seguindo na apresentação do
professor Marcos Cintra, ele nos mostra
uma pesquisa do Datafolha em que 40% dos
entrevistados já conhecem o projeto
do Imposto Único, sendo que 70% são
a favor de sua implantação.

O que não pode é insistirmos
com o atual sistema tributário que
faz com que o Brasil já seja a quinta
maior carga tributária do mundo,
com um percentual de 36,40% do PIB, quando
é apenas a décima-quinta renda
per capita. Como a função
de contribuinte é uma das principais
dimensões da plena cidadania, deixamos
aqui o recado do cidadão Guilherme
Cardoso Dias Neto. Participe você
também dessa discussão por
um Brasil mais justo e menos violento, visitando
sempre aqui a nossa Voz do Cidadão.
E melhores dias para todos nós!

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