Cartilha “Voto Responsável” mostra detalhes do processo eleitoral

Para 30 cidades brasileiras, esta é a semana decisiva das eleições municipais 2008 com o segundo turno no domingo. São municípios importantes, que possuem mais de 200 mil habitantes e que ainda não têm seus prefeitos definidos.

Vale aqui ressaltar mais uma vez que o processo de participação política dos cidadãos conscientes não pára com a divulgação dos resultados finais das eleições. Serão agora mais 4 anos em que temos o dever cidadão de acompanhar de perto o que os políticos andam fazendo com o nosso dinheiro. E, mais que isso, temos o dever de lutar pela mais urgente de nossas reformas, a política, para impedirmos que verdadeiros criminosos garantam seu manto de impunidade através de um cargo político.

Como já dissemos aqui, não vivemos na União ou no Estado. Vivemos nos municípios e eles são a base de todo o nosso regime federativo. Fiscalizar prefeitos e vereadores tem uma importância redobrada, tendo em vista que seus atos e decisões nos afetam direta e rapidamente.

Sobre isso, recebemos aqui na Voz do Cidadão a cartilha Voto Responsável, desenvolvida pelo Instituto Ágora, de São Paulo. Especializado no controle social de câmaras de vereadores, o Ágora esclarece em sua cartilha vários pontos importantes sobre quais são as atribuições específicas dos vereadores e como deve ser o acompanhamento do que eles andam fazendo.

E isso começa com uma providência bem óbvia, mas que poucos de nós segue: é preciso não esquecer em que político votamos, para depois poder cobrar dele as promessas de campanha, a transparência e a atenção para com quem é o verdadeiro dono do seu mandato. O ideal é manter uma relação de proximidade – e até de amizade – com o candidato para depois ter acesso e cobrar do eleito. Além disso, como o Ágora bem lembra, mesmo que o nosso candidato não tenha sido eleito, os que foram nos devem satisfação também, pois exercerão um cargo público.

Conheça aqui na Voz do Cidadão, a cartilha Voto Responsável, do Instituto Ágora, que também nos brinda com uma pequena história das eleições no Brasil, além de esclarecer o que são o orçamento participativo, o Plano Diretor de um município, e quais os principais agentes num cenário eleitoral, como os institutos de pesquisa, a imprensa e os partidos políticos.

Mas, sempre, com aquela orientação fundamental: vamos participar!

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